A partir desta segunda-feira (15), docentes da UFPel e do IFSul-CaVG estão em greve. A deflagração foi aprovada em Assembleia Geral (AG) Permanente da ADUFPel, realizada no dia 27 de março, por ampla maioria.

Não há conquista sem luta, por isso reivindicamos: 

- Recomposição orçamentária

- Recomposição salarial

- Reestruturação da carreira - Revogação de medidas que atacam servidores/as e serviços públicos/as

- Fim da contribuição previdenciária para aposentados/as

- Fim das intervenções nas instituições de ensino superior

A paralisação por tempo indeterminado é um movimento nacional, resultado do esgotamento de todas as tentativas de negociação com o governo federal, que segue deliberação congressual do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), referendada pelo Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Depois de nove meses de negociação, as reivindicações sem impacto orçamentário não foram atendidas pelo governo. Nem mesmo houve a revogação das medidas que atacam servidores/as e serviços públicos editadas pelo governo Bolsonaro. 

Servidores e servidoras buscam diálogo com o Ministério da Educação desde janeiro de 2023 e nenhuma proposta foi apresentada até o momento em relação às pautas específicas. Por isso, somarão forças à Fasubra e ao Sinasefe, fortalecendo o movimento grevista na Educação Federal.

Assembleia da ADUFPel
Nesta segunda (15), a partir das 17h30, haverá Assembleia Geral Permanente na sede da ADUFPel para tratar de assuntos referentes à greve, como: avaliação dos informes nacionais, reunião do setor e audiências com o governo; constituição do Comando Local de Greve e da Comissão de Ética; encerramento da Assembleia Geral Extraordinária Permanente e transformação em Assembleia Geral de Greve e ações para consolidação e amplificação da greve. 

Assessoria de Imprensa ADUFPel, com informações e trechos de ANDES-SN