A Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas de Pelotas promoveu, no final da tarde desta terça-feira (13), um ato no Largo do Mercado Público. Coletivos, movimentos, partidos e entidades sindicais, entre elas a ADUFPel-SSind, ocuparam o espaço para dialogar com a população sobre as pautas que nortearam o dia: a defesa da educação, da ciência, da vida e dos Correios.

O protesto integrou a agenda de lutas da campanha Fora Bolsonaro do ANDES-SN e aconteceu como uma forma de agregar forças para o chamado do dia 24 de julho, data de mobilização que vem sendo construída em todo o país. Conforme ressalta o Sindicato Nacional, devido ao atual grave contexto da pandemia, do genocídio e da corrupção do Governo Bolsonaro, é fundamental seguir avançando nas manifestações unitárias e massivas. 

De acordo com a presidente da ADUFPel, Regiana Wille, o 13J constituiu-se como mais um dia de luta para manifestar indignação e repúdio aos ataques que as instituições públicas têm sofrido e a todos os desmandos desse governo neofacista. “Mais uma vez, a ADUFPel, enquanto seção sindical do ANDES-SN, foi firmar o compromisso com a categoria dos professores e professoras, como trabalhadores e trabalhadoras da educação”. 

A docente ainda destaca que mobilizar-se nas ruas, com todos os cuidados, neste momento, é fundamental para garantir que os direitos, conquistados com muito esforço, não sejam retirados por um governo “nefasto e entreguista”. “Fomos para dizer que defendemos o SUS e uma educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis,  Fomos defender os serviços públicos e protestarmos contra as privatizações: dos Correios, da Eletrobrás, da Corsan, da CEEE; e contra a PEC 32, da Contrarreforma Administrativa. Não vamos recuar as lutas! Manifestações só irão aumentar até esse governo genocida cair!”

Diálogo com a população

A Seção Sindical, para facilitar a abertura de diálogo a respeito da defesa dos serviços públicos, levou ao ato diversos materiais, muitos dos quais também foram distribuídos à população: máscaras, pirulitos, cartazes, bandeiras, adesivos e faixas. 

“A população tem reagido de forma muito positiva a todas as atividades que temos realizado: aplaudem, somam suas vozes, solicitam nossos materiais… Essas reações nos evidenciam que o povo não aguenta mais e clama pela saída deste governo genocida. As pessoas percebem a importância dos serviços públicos, com ênfase para o SUS neste momento, e o agravamento nas condições gerais de vida, onde não há como negar o aumento substancial no custo de vida”, comenta a diretora da ADUFPel, Celeste Pereira, sobre a receptividade aos protestos. 

Assessoria ADUFPel