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66º Conad: Debates de conjuntura expressam diversidade de posições da categoria

A primeira plenária temática do 66º Conad, que aconteceu na tarde de sexta-feira (14), abordou a atualização do debate sobre conjuntura e movimento docente. As discussões tiveram como base os textos de apoio encaminhados pela diretoria nacional e por docentes da base.

As autoras e os autores fizeram a apresentação de textos publicados no Caderno de Textos do 66º Conad. Gustavo Seferian, presidente do ANDES-SN, tratou do texto “Atualização do Debate sobre Conjuntura e Movimento Docente” apresentado pela diretoria nacional; Eleonora Ziller (Adufrj SSind.) e Erika Suruagy (Aduferpe SSind.) abordaram o texto “O Lugar do Andes na Batalha da Educação: Corrigir os Erros do Passado e Resgatar o Lugar do Sindicato”; André Guimarães (Sindufap SSind.) e Priscila Chaves (Adufes SSind.) se dividiram para falar sobre o texto “Desafios do ANDES-SN Diante do Aprofundamento da Crise do Capital”.

Evaristo Duarte (Sindiprol/Aduel SSind.) explanou sobre o texto “Romper com o governismo e erguer uma oposição revolucionária ao governo burguês de Lula/Alckmin! Responder aos ataques do governo e congresso nacional com os métodos da luta de classes!”; Leonardo Andrada (ApesJF SSind.) e Kathiuça Bertollo (Adufop SSind.) sobre o texto “Arcabouço fiscal não! Responsabilidade social sim! Reorganizar as lutas da classe para derrotar o neofascismo e as políticas neoliberais! Solidariedade com a camarada Sofia Manzano, fascistas não passarão!”; e Julio Quevedo dos Santos (Sedufsm SSind.) apresentou o texto “Reafirmação de princípios históricos do ANDES-SN contra as políticas de apassivamento: O desafio central da conjuntura para o movimento docente”.

Não houve docentes inscritos para os textos “Educação Contra o Fascismo e o Neoliberalismo: Por um ANDES-SN Forte e Democrático Capaz de Incidir na Conjuntura” e “Reconstruir o ANDES com Ampla Participação da Base”.

As diversas falas trataram da conjuntura nacional e internacional do primeiro semestre de 2023, a derrota da extrema-direita nas urnas e a necessidade de vencê-la nas ruas, as crises social, econômica, ambiental e climática do sistema Capitalista ultraliberal e como elas se impõem de forma mais severa às parcelas mais oprimidas da classe trabalhadora.

Também foi apontada a necessidade de seguir no debate de reorganização da classe trabalhadora e o papel do Sindicato Nacional no enfrentamento, neste primeiro semestre, de pautas que atacam os direitos sociais, como o Arcabouço Fiscal, o Marco Temporal e a revogação do Novo Ensino Médio. Grande ênfase foi dada para a importância das lutas pela recomposição do orçamento das instituições, assim como a Campanha Salarial 2024.

Após as defesas das análises de conjuntura, foram abertas inscrições para as falas das e dos participantes. Durante as três horas de plenária, 30 docentes puderam expor suas reflexões, respeitando a paridade de gênero. As e os docentes trataram dos temas da conjuntura e também de aspectos do cotidiano da categoria e as dificuldades encontradas nos espaços de trabalho.

“Esse Conad está bem representativo das várias forças políticas que constituem o Sindicato Nacional. Nessa plenária do Tema 1, as divergências puderam ser debatidas, as diferentes análises puderam ser desenvolvidas, mostrando alguns elementos de centralidade, principalmente no que se refere à necessidade da revogação do Arcabouço Fiscal e também do Novo Ensino Médio”, avaliou Michele Schultz, 1ª vice-presidente Regional São Paulo do ANDES-SN, que coordenou a mesa da Plenária.

A diretora do ANDES-SN destacou ainda que algumas falas trouxeram denúncias em relação às condições de trabalho, que apontaram a necessidade de ampliar a luta por mais recursos para as instituições de ensino públicas. “Sobre o processo eleitoral que aconteceu [em maio deste ano], ocorreram alguns debates e esse foi um espaço também para que alguns esclarecimentos fossem feitos e algumas dúvidas fossem sanadas, e, de conjunto, expressou de fato a legitimidade dessa diretoria que assumiu hoje na plenária anterior”, acrescentou.

Para Michele, além das diferenças de posições políticas na análise de conjuntura, o debate também comprovou a necessidade do Sindicato Nacional reforçar a luta pela diversidade, a luta antimachista, antirracista, antiLGBTQIA+fóbica, antixenofóbica, antietarista, anticapacitista. “Isso é um elemento bastante importante, pois está no conjunto do nosso programa e também esteve muito presente na plenária, inclusive com denúncias da violência à população pobre, à população preta e periférica. E isso também é um desafio para o próximo período”, concluiu.

Compuseram a mesa da Plenária, junto com Michele, a 2ª vice-presidenta da Regional Rio de Janeiro, Renata Marins Alvim Gama, a 1ª vice-presidenta da Regional Nordeste 2, Flavia Spinelli Braga, e o 1º vice-presidente da Regional Pantanal, Breno Ricardo Guimarães Santos.

Após a plenária do Tema 1, as e os docentes se dividiram em grupos de trabalho, que se reuniram na noite desta sexta e na manhã e tarde de sábado (15). 

Delegação da ADUFPel 

A ADUFPel esteve representada no Conad pelos diretores Carlos Rogério Mauch (delegado); Elaine da Silva Neves e Regiana Blank Wille (observadoras/suplentes de delegado); Celeste dos Santos Pereira, Rose Méri Santos da Silva, Ana Lúcia Costa de Oliveira e Fernanda Hernandes Figueira (observadoras). 

Fonte: ANDES-SN, com edição de Assessoria ADUFPel


Fotos: Assessoria ADUFPel 

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