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8M Pelotas realiza ato, neste sábado (26), para denunciar as violências contra a mulher

O movimento feminista unificado 8M Pelotas, do qual integra a ADUFPel, como parte da campanha de 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, prepara, para este sábado (26), às 10h, a realização do ato “Boca na Tribuna”, na Esquina Democrática (Chafariz do Calçadão). 

Será um espaço destinado para que as mulheres possam compartilhar seus relatos sobre o tema e se acolherem. Leve seu cartaz, sua manifestação artística e coloque a “Boca na Tribuna” contra o feminicídio, o assédio, a exploração sexual, o racismo, a misoginia, a violência política, a lesbofobia, a transfobia e toda a forma de violência machista produzida pela sociedade capitalista-racista-patriarcal. 

Mundialmente, a campanha inicia dia hoje, 25 de novembro (Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher) e se encerra em 10 de dezembro (Dia Mundial dos Direitos Humanos). No Brasil, começou em 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), totalizando 21 dias de luta.

25 de novembro: Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

O 25 de novembro marca o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, que homenageia as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), conhecidas como Las Mariposas, as quais, por resistirem à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana, foram torturadas e assassinadas neste mesmo dia, em 1960. 

No Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá (Colômbia), o brutal assassinato das irmãs foi proposto como dia Latino-Americano e Caribenho de luta contra a violência à mulher. Em 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher.

A data busca denunciar e alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres e exigir políticas em todos os países para sua erradicação. A violação de seus corpos e de seus direitos, de maneira psicológica, física, moral, doméstica, institucional, patrimonial, sexual e de gênero atinge seus direitos à vida, à saúde e à integridade, e é estruturante da desigualdade. 

Estatísticas

De acordo com recente estudo das Nações Unidas sobre violência de gênero, no ano passado, mais de cinco mulheres ou meninas foram assassinadas por hora no mundo. De todos os feminicídios cometidos em 2021, 56% foram pelas mãos de parceiros íntimos ou familiares. 

No Brasil, dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos apontam que, até julho de 2022, o país teve mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres. E, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os crimes de lesão corporal, feminicídio e ameaças contra mulheres aumentaram entre 2018 e 2021, de 1,1 para cada 100 mil mulheres para 1,2 a cada 100 mil. A taxa de violência doméstica (lesão corporal dolosa) quase dobrou, de 126,2 incidentes a cada 100 mil mulheres para 221,4.

Assessoria ADUFPel, com informações de ANDES-SN, 8M Pelotas, Nações Unidas e Governo Federal 

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