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ANDES-SN realiza seminários sobre agrotóxicos e ciência no final de semana

O ANDES-SN organizou dois seminários no último final de semana. A cidade de Campinas (SP) recebeu o III Seminário de Ciência e Tecnologia, com o tema "Marco Legal e a Privatização da Ciência e Tecnologia no Brasil". Já em Curitiba (PR) ocorreu o Seminário Nacional sobre Agrotóxicos, com o tema "Agro_TÓXICO: contamina, envenena e mata!".

Os diretores da ADUFPel-SSind, Ariane Ferreira e Luiz Carlos Rigo, e o integrante do Conselho de Representantes, Diogo Rios, representaram a Seção Sindical no Seminário de Ciência e Tecnologia. No Seminário sobre Agrotóxicos do GTPAUA participaram os professores Henrique Mendonça e Lúcio Fernandes. 


Ciência e tecnologia

O evento ocorreu na sede da Associação dos Docentes da Universidade de Campinas (Adunicamp – Seção Sindical do ANDES-SN). A primeira tratou das questões jurídicas e dos enfrentamentos políticos com a participação de Ciro Teixeira Correia, da Universidade de São Paulo (USP), e Adovaldo Medeiros Filho, da Assessoria Jurídica Nacional (AJN) do ANDES-SN.

“A produção de Ciência no Brasil e os sistemas de avaliação” foi o mote da segunda mesa, que teve como expositoras Luciana Rodrigues Ferreira, da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), e Simone Maria da Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Já a última mesa abordou o “Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação e as relações de trabalho”, com a participação de Epitácio Macário, da Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Cristine Hirsch Monteiro, 2ª vice-presidente da Regional Nordeste II e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTCT) do ANDES-SN, avaliou positivamente o evento. “O encontro cumpriu o objetivo. Tivemos 8 participantes de 14 seções sindicais. Debatemos como o Marco Legal está impactando a pesquisa e as universidades, descaracterizando a dedicação exclusiva e privatizando a mão-de-obra e a infraestrutura das instituições públicas para realização de pesquisas de interesse do setor privado. O sistema de avaliação da pós-graduação contribui para tudo isso, impondo critérios produtivistas. Se produz mais, mas com menor impacto”, afirmou, citando ainda que foi debatida a inconstitucionalidade do Marco Legal.

Agrotóxicos

O seminário sobre agrotóxicos realizado na capital paranaense foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Política Agrária, Urbana e Ambiental (GTPAUA) do ANDES-SN. Uma atividade cultural promovida pela Associação Brasileira de Amparo à Infância (ABAI) abriu os trabalhos. Em seguida teve lugar a mesa “Reflexões sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde humana”, com a presença de Margaret Matos de Carvalho, procuradora do Ministério Público do Trabalho local (MPT-PR).

Naiara Andreoli Bittencourt, da Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos, e Murilo Mendonça Oliveira de Souza, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), debateram na mesa sobre “Limites e desafios no enfrentamento ao PL do veneno: política agrária, modo de produção, impactos ambientais e ideologia”. Houve também o debate “Agroecologia e educação do campo: desconstruindo a ideologia dos agrotóxicos”, com Nina Paula Ferreira Laranjeiras, da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Renilton Freitas Cruz, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Emerson Antônio Rocha Melo de Lucena, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Houve também espaço para grupos de trabalho e uma plenária para encaminhar sugestões ao Sindicato Nacional.

Silvana Rocha, 1ª vice-presidente da Regional Sul e uma das coordenadoras do GTPAUA do ANDES-SN, avalia que o evento cumpriu seus objetivos. “O seminário foi um sucesso porque aprofundou o debate sobre os temas planejados. Debatemos a criminalização de lideranças do campo e de docentes que estudam temas como a agroecologia, os agrotóxicos. Foi sugerida a criação de um observatório da violência nas universidades e a criação de comissões permanentes nas seções sindicais para acompanhar as perseguições aos docentes da área. Traçamos estratégias de resistência à ofensiva do agronegócio, uma vez que essas questões, especialmente dos agrotóxicos e envenenamento, dizem respeito às condições de vida de toda a sociedade”, afirmou.

Com imagem de Apufpr-SSind. 


Fonte: ANDES-SN

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