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Apesar de Bolsonaro, Brasil inicia vacinação contra a Covid-19

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Foto: Divulgação

Em Pelotas, as doses devem chegar no início da tarde desta terça-feira (19) e a vacinação está prevista para começar nos próximos dias. 


Após a Anvisa aprovar, neste domingo (17), o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan, e da vacina de Oxford, produzida em parceria com a Fiocruz, pelo menos 22 estados e o Distrito Federal já começaram a vacinação contra a Covid-19. Isso significa que nos próximos dias milhões de brasileiros serão imunizados, inclusive a população gaúcha. 


O Ministério da Saúde tinha anunciado o início da campanha de vacinação para o dia 2 de janeiro, mas a autorização dada pelo ministro Eduardo Pazuello só aconteceu no dia 4, a partir das 17h. Porém, após atrasos na entrega, devido a problemas logísticos, muitos estados não receberam a vacina dentro do prazo estipulado. 


Nessa primeira fase, vão ser vacinados os brasileiros dos chamados grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos com 75 anos ou mais, idosos com mais de 60 anos que moram em asilos, indígenas que vivem em aldeias e comunidades ribeirinhas. Para eles, serão necessárias quase 30 milhões de doses, mas ainda há poucas disponíveis. 


Reportagem do Jornal Nacional mostrou que as 6 milhões de doses de CoronaVac são as únicas que o país possui até agora. O Ministério da Saúde dividiu entre regiões: o Norte vai receber 708 mil doses; o Nordeste, quase 1,5 milhão; o Sudeste, pouco mais de 2,5 milhões; o Sul, 750 mil; e o Centro-Oeste, 574 mil. 


Nesta segunda (18), o Instituto Butantan pediu à Anvisa o registro emergencial para um segundo lote, com 4,8 milhões de doses da CoronaVac, finalizadas, envasadas e rotuladas pelo Instituto Butantan.


Atraso é responsabilidade do governo  

Embora este seja um momento histórico para o país, a imunização começou mais tarde que o previsto por conta do atraso na implementação de um plano nacional de vacinação, demora em adquirir as doses, erros de logística e descrédito e negação da ciência, por parte do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). 


Uma série de erros cometidos que colocou toda a população em risco, resultando em 8,5 milhões de infectados e mais de 210 mil mortes. Enquanto isso, mais de 40 milhões de pessoas no mundo, em mais de 50 países, já foram vacinadas contra a Covid-19, segundo informações da plataforma Our World in Data.


Apesar de estar há meses menosprezando a vacina, Bolsonaro comentou a sua aprovação pela Anvisa, em um vídeo publicado em rede social pelo seu filho, Carlos Bolsonaro. O presidente afirmou que a CoronaVac é do Brasil e que irá providenciar a compra de mais doses. 


“Apesar da vacina. Apesar não, né? A Anvisa aprovou. Não tem que discutir mais. Agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos também, que era para ter chegado a vacina aqui. Então, está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não. É do Brasil”, declarou, fazendo menção, sem citar o nome, ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que iniciou a vacinação no último domingo. 


Vacinação no RS

No Rio Grande do Sul, as vacinas chegaram na madrugada desta terça-feira (19). Em cerimônia realizada no Hospital das Clínicas de Porto Alegre, cinco pessoas receberam a primeira dose - pertencentes aos grupos de risco prioritários do Plano Nacional de Imunizações. 


O município de Pelotas, a partir de informações da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (3ª CRS), receberá, na tarde desta terça-feira (19), 12.400 doses da CoronaVac. Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde, um ato simbólico deverá ocorrer às 15h, no auditório do Hospital Escola, que fica em frente à rodoviária, no qual será vacinada o/a primeiro/a pelotense, cujo nome ainda não foi divulgado. 


De acordo com a coordenadora da 3ª CRS, Caroline Hoffmann, conforme o Plano Estadual de Vacinação, a prioridade de imunização será a seguinte:

- profissionais da saúde que atuem em setores da linha de frente da Covid-19 (radiologia, UTI, enfermaria, urgência e emergência (UPA e Samu) e UBSs); 

- pessoas que morem em Instituições de Longa Permanência (ILP); 

- trabalhadores de Instituições de Longa Permanência;

- população indígena.


A vacinação deverá começar entre esta quarta e quinta-feira desta semana, depois de distribuídas as doses às unidades de saúde, que também não foram divulgadas. 


Assessoria ADUFPel

Com informações de G1, Correio Braziliense, Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde e Prefeitura de Pelotas 

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