A Assembleia Geral (AG) da ADUFPel, ocorrida na tarde desta segunda-feira (7), aprovou a manutenção da filiação do ANDES-SN à CSP-Conlutas. O assunto foi pautado em preparação para o 14º Conad Extraordinário, que abordará o balanço sobre atuação da Central nos últimos dez anos, sua relevância na luta de classes e a sua permanência ou desfiliação. O tema será, depois, tratado no 41º Congresso do ANDES-SN.

Nos informes, a diretoria apresentou um resumo dos debates promovidos pela ADUFPel, na última sexta (4), e pela Aprofurg, nos dias 4 e 5, em Rio Grande. A atividade organizada pela ADUFPel discutiu o papel das centrais sindicais no fortalecimento da classe trabalhadora, tendo a participação do professor da Universidade Federal do Amapá e diretor do Sindufap, André Guimarães, e da 1ª Secretária Regional São Paulo do ANDES-SN, Michele Schultz Ramos. Na Aprofurg, a conversa foi ampliada e agrupou também os pareceres das diferentes correntes políticas do Sindicato Nacional. 

Encaminhamento

Em unanimidade, foi deliberado que o 14º Conad Extraordinário seja apenas de balanço para aperfeiçoamento da CSP-Conlutas, buscando uma compatibilização com os Textos de Resolução (TRs), os quais apontam para este sentido no Caderno de Textos. Ainda, que o ANDES-SN permaneça vinculado e seja mantida a contribuição financeira à Central. 

Conforme a presidenta da ADUFPel, Regiana Wille, a CSP-Conlutas tem coerência enquanto Central, nos seus projetos, fundamentos, princípios, na defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as e da educação pública e na luta de classes. Por isso, sustenta que, diante da atual conjuntura, o que deve ocorrer durante o Conad é um balanço histórico, no qual sejam indicadas as contradições existentes dentro da Central, ampliar o debate e mostrar que, diante das lutas que virão, há necessidade de estarmos articulados com setores mais amplos via Central sindical e popular.

“Não há argumentação consistente que justifique sair. Estamos em uma mudança de governo e o que se considera é que este é um momento de discutir a nossa participação dentro da CSP-Conlutas e não simplesmente nos desfiliarmos sem qualquer outra perspectiva. Mesmo que tenhamos críticas, é uma questão que não pode ser tomada no fôlego de uma eleição que acabou de acontecer, que foi difícil e que trouxe novas exigências de luta”, afirmou.

Assessoria ADUFPel

Foto: Assessoria ADUFPel