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Assembleia da ADUFPel reafirma posicionamento pela recomposição salarial de 27%

No final da tarde desta quarta-feira (14), em Assembleia Geral da ADUFPel, docentes reuniram-se novamente para debater a campanha salarial e as propostas apresentadas nas mesas de negociação com o governo federal. Também, trataram da campanha pela revogação do “Novo” Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017), entre outros assuntos. 


Aspectos que envolvem a discussão do ponto de pauta sobre a negociação salarial foram apresentados pelo primeiro vice-presidente da ADUFPel, Luiz Henrique Schuch. O docente fez um breve relato do que tem sido dialogado com o governo, em relação às reuniões mais recentes com as entidades representativas dos/as servidores/as públicos/as, realizadas nos dias 10 e 14 de março. 


Nestes encontros, Schuch destacou a proposta sinalizada pelo governo, de reajuste geral de 9% sobre a atual remuneração total e do valor do Auxílio Alimentação para R$ 658,00, a vigorar a partir de 1º de maio de 2023, a qual está muito distante da porcentagem que representa as perdas salariais, que ultrapassam os 27%, se analisados apenas os quatro anos do governo Jair Bolsonaro, e que vale menos em termos de montante do orçamento de 2023, que é menor do que a recomposição de 7,6% anteriormente proposta. 


Conforme avaliou o docente, é necessário ampliar a mobilização e reiterar o posicionamento da última Assembleia Geral Permanente, de 3 de março, para encaminhar à reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior do ANDES-SN, que ocorrerá nesta quinta-feira (16). O encontro pautará a postura do Sindicato Nacional, em articulação com o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), acerca da contraproposta apresentada pelo governo, no contexto da Mesa Nacional de Negociação Permanente.


Encaminhamentos

Após amplo debate, a Assembleia deliberou por reafirmar o índice de 27% e que qualquer outro acordado entre as categorias das entidades do Fonasefe, necessariamente, precisa estar condicionado a compromissos do governo em relação à negociação salarial imediata para incidir nas legislações orçamentárias a serem enviadas ao congresso nacional para 2024 e, ainda, a abertura de novas vagas de concursos públicos e reposição de quadros; garantia de previsão orçamentária para a reposição salarial na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2024 e ampliação do orçamento público para o serviço público. 


Por fim, que na mesa setorial da educação seja pautada a reestruturação da carreira docente, autonomia universitária, fim das intervenções nas reitorias com a nomeação imediata de reitores/as eleitos/as nos processos de cada instituição. 


“Novo” Ensino Médio

No último item a ser discutido, docentes dialogaram sobre a campanha pela revogação do “Novo” Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017). A presidenta da ADUFPel, Regiana Wille, apresentou um relato sobre a articulação construída com as entidades nacionais e locais. Saiba mais como foi o ato em Pelotas aqui. 


Assessoria ADUFPel

Foto: Assessoria ADUFPel 


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