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Ato ‘Bolsonaro Nunca Mais’ denuncia governo federal pelo aumento da fome, do desemprego e dos combustíveis

A indignação pela forma como o governo Bolsonaro conduz o país, que tem resultado no aumento dos combustíveis, do gás, da fome e do desemprego, levou milhares de pessoas às ruas no último sábado (9). Uma nova onda de protestos pedindo “Bolsonaro Nunca Mais” movimentou as redes sociais e mais de 70 cidades, incluindo Pelotas (RS), em denúncia às crises social e econômica que colocam em risco a vida de brasileiros e brasileiras.


A mobilização, encabeçada pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, com o apoio de movimentos sociais, sindicais e partidos políticos, em defesa de direitos básicos à sobrevivência, reforçou que o avanço da luta segue como uma tarefa urgente diante do aumento da fome e da pobreza, da cobrança abusiva nos preços de combustíveis e da escassez de medidas nas áreas da saúde, economia e moradia. 


Em Pelotas, um ato foi organizado pela Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas (Frentão), integrada pela ADUFPel. A partir das 10h, a população reuniu-se no largo do Mercado Público com cartazes, bandeiras e faixas para fortalecer o grito pelo Fora Bolsonaro e Mourão. 


Outra pauta de reivindicação do dia de luta da cidade compreendeu o preço exorbitante da tarifa de transporte coletivo, que está entre as mais caras do país. O valor de R$ 5,00, fixado pela Prefeitura, desconsidera a realidade enfrentada pelos pelotenses no dia a dia, de ônibus superlotados, frota insuficiente e condições precárias. 


Bolsolão do MEC

Os manifestantes também protestaram contra os escândalos de corrupção no Ministério da Educação (MEC), o chamado “Bolsolão”, e o desmonte das políticas sociais, com cortes de verbas para áreas como Educação e Saúde, ataques aos direitos de servidoras e servidores e aos serviços públicos.


Enquanto nega recomposição salarial de 19,99% para os Servidores Públicos Federais (SPF), o governo federal está mergulhado em denúncias envolvendo a pasta da Educação. A crise no MEC tomou forma no final de março, após a divulgação de gravações que denunciavam pastores que estariam cobrando propina, em ouro e em dinheiro, de prefeitos para facilitar a liberação de verbas da pasta para os municípios. 


Conforme alerta a presidenta da ADUFPel, Regiana Wille, a presença de professores e professoras da UFPel no ato demonstra a insatisfação da categoria. “Nós vamos continuar a luta, vamos continuar nos mobilizando porque não queremos Bolsonaro nunca mais. Nós defendemos a universidade pública, gratuita, laica e socialmente referenciada e temos dignidade para lutarmos pelos nossos direitos”. 


A diretora frisa que o momento também serviu para reforçar que os servidores condenam e estão atentos ao caso de corrupção dentro do MEC. “Não admitimos que o governo afirme não ter dinheiro suficiente para o reajuste dos servidores, nem para a educação e nem para universidade, cortando o contingente de verbas, se há dinheiro para propina dentro do próprio Ministério da Educação. Nosso reajuste é justo e legal porque estamos há mais de cinco anos sem qualquer recomposição. Se há dinheiro para propina, a verba existe para ajustar e solidificar a educação e não destruí-la”. 


Acesse o álbum de fotos aqui.


Assessoria ADUFPel

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