Comunidade acadêmica da UFPel debate conjuntura com a população
Professores, técnico-administrativos e alunos da UFPel realizaram na tarde de sexta-feira (19), no Calçadão da Andrade Neves, uma assembleia da comunidade acadêmica para discutir com a população e as categorias da Universidade o atual momento político do país. A atividade foi chamada pela Frente Universitária Contra o Fascismo em Defesa da Educação Pública e Gratuita.
Um dos temas destacados durante a assembleia foi a importância da participação das categorias em ações contra o fascismo e em defesa da educação pública e gratuita. “Nós somos defensores de uma escola pública de qualidade, para que os nossos filhos, nossas filhas, sobrinhos e sobrinhas possam estudar e ter uma educação integral e qualificada”, afirmou a presidenta da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada. A docente ainda relembrou os cortes implementados pelo governo Temer, que afetaram o financiamento de bolsas de pesquisa, extensão e assistência estudantil: “Já tivemos muitos cortes e agora estamos apreensivos porque estamos vendo, no cenário, uma candidatura que não quer investir em financiamento para as universidades públicas e que fala que os servidores públicos dão prejuízo para o estado”.
A diretora do ASUFPel-Sindicato, Maria Tereza Fujii, ressaltou que este é um momento triste para a universidade pública e gratuita. “Mais do que nunca, pedimos a todos que se informem em fontes fidedignas, que procurem saber quais são as candidaturas, que procurem votar em quem não vai lhe tirar os direitos e que procurem votar em alguém que permita que nós trabalhadores possamos continuar avançando em nossas pautas”.
A importância da produção de um conhecimento crítico, com direito à reflexão e construção coletiva foi enfatizada pela estudante de Agronomia, Daniela Lumertz da Luz. A discente conclamou os estudantes a reativar e fortalecer os espaços do movimento estudantil na UFPel, em escolas e demais instituições de ensino. “A gente precisa tomar pelas nossas próprias mãos a luta contra esse projeto de ódio, esse projeto de horror e esse fortalecimento do fascismo que está sendo colocado”, destacou.
Assessoria ADUFPel