Na última sexta-feira (5), o Diretório Central dos Estudantes da UFPel (DCE), realizou uma reunião ampliada no auditório do Centro de Artes, juntamente com a Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PROPLAN), para tratar dos efeitos dos cortes orçamentários na Universidade e também para questionar a atual gestão em relação ao destino dos recursos. 

A primeira semana de agosto foi marcada pelo retorno das atividades presenciais da UFPel em meio a muitas incertezas, perante aos ataques constantes, promovida pelo atual governo, que vem reduzindo significativamente os investimentos na educação pública. Diante deste cenário, o DCE convocou a comunidade acadêmica para algumas ações, com o objetivo de alertar sobre os riscos que a entidade corre por conta do desmonte que vem ocorrendo. 

O encontro contou com a participação de representantes da PROPLAN, que apresentaram os dados da atual situação da Universidade, que no momento trabalha com um déficit de 11 milhões e teme não conseguir finalizar o semestre com as portas abertas. 

Outro reflexo já visível dentro da instituição é a evasão estudantil, já que muitos alunos/as não conseguiram retornar para sala de aula por dificuldades financeiras, que se agravaram com a extinção de inúmeras bolsas acadêmicas. Esse fator evidencia as condições de permanência na Universidade por conta da contenção e a situação deve intensificar as injustiças e desigualdades sociais. Além disso, o contexto é dramático quando se trata dos serviços terceirizados prestados à UFPel, que com a deficiência orçamentária, deve acarretar em mais demissões dos/das trabalhadores/as. 

No próximo dia 11 de agosto, data alusiva ao dia do estudante, mais uma ação está prevista. Um ato nacional contra os cortes, convocado pelas organizações estudantis, deve acontecer também em Pelotas pedindo mais uma vez #forabolsonaro. 

Assessoria ADUFPel