Nem mesmo o mau-tempo em Pelotas foi suficiente para impedir o povo de ir às ruas nesta terça-feira, 7 de setembro, lutar pela democracia, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e contra o governo golpista e genocida de Jair Bolsonaro.

“Ontem foi um dia de protestar novamente e insistentemente contra um governo que não está preocupado com os excluídos e excluídas do nosso país”, avalia Regiana Willie, presidente da ADUFPel. E continua: “Fomos para rua com muita chuva, vento e frio, mas sabedores do quanto é importante mostrarmos nossa indignação contra um governo fascista, corrupto e antivacina, que por conta de seu negacionismo já tirou a vida de quase 600 mil pessoas”.

O ato também foi marcado por falas defendendo os serviços públicos como direito da população e em resposta ao desmonte anti-democrático articulado pela presidência. “Fomos dizer que não é possível aprovar um governo que promove o ódio, que atua contra a democracia, incitando as pessoas contra a própria constituição”, sintetiza a docente. “Nós não vamos nos calar até que ele caia! Viva o servidor público! Viva a democracia!”.

Veja aqui a galeria de fotos do ato.

Grito dos excluídos

A manifestação, que ocorreu às 15h no Mercado Público, encerrou as mobilizações da 27ª edição do Grito dos Excluídos, que busca ressignificar o 7 de setembro enquanto um dia de luta por um projeto de país mais justo e igualitário.

Em Pelotas, as atividades começaram logo cedo, às 9h da manhã na aldeia Kaingang Gyrô, na Colônia Santa Eulália. Ao longo de todo o período foram realizadas ações nos bairros Py Crespo e Vila das Corujas e na Horta Comunitária do Centro Desenvolvimento loteamento Dunas.

Na parte da tarde, o Grito contou ainda com a oficina Periferia Viva e com a participação de indígenas Guarani e várias entidades na Estrada do Engenho, no Passo dos Negros.

Todos os participantes do ato contra Bolsonaro, que concluiu a data, foram convidados a levar 1 kg de alimento não-perecível para doação.