Ganho é fruto da greve de 2016

Os docentes e servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) e da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) conquistaram, na última quinta-feira (4), a implantação do auxílio remuneratório. A conquista é fruto da greve de 2016, na qual as três categorias das universidades estaduais mineiras paralisaram suas atividades por 106 dias.

De acordo com Juliana Guimarães, vice-presidente da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg – Seção Sindical do ANDES-SN), que participou da mesa permanente de negociação com reitorias e governo estadual, o auxílio será pago porque o governo mineiro não pode conceder reajustes salariais devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “É uma vitória da greve, mas é uma vitória parcial. O benefício é vulnerável, e queremos que ele seja incorporado ao salário”, cita, ressaltando que os docentes que trabalham em regime de 20 horas semanais não terão direito ao benefício.

“Ainda estamos na luta por outras pautas da greve, como a reformulação da carreira de docente de ensino superior em Minas Gerais, a aprovação do regime de Dedicação Exclusiva, e a ampliação do regime de trabalho de parte da categoria”, completa Juliana.

A resolução que garante o benefício foi firmada pelos reitores de ambas as universidades, e será assinada também pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O benefício está previsto no decreto 47.326/17, assinado pelo governador no final de 2017.

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Com informações de Aduemg-SSind e Unimontes. Imagem de Aduemg-SSind editada por ANDES-SN.

Fonte: ANDES-SN