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Documentário "Quando Ousamos Existir" apresenta a organização política do Movimento LGBTI+

A trajetória de luta e a organização política do Movimento LGBTI+ são o tema de um documentário dirigido pelo professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Marcio Caetano, e pelo presidente do Grupo Arco-Íris, Cláudio Nascimento. O filme retrata a experiência de ativistas que ousaram reivindicar seus direitos em plena ditadura militar no Brasil. 


A ideia de produzi-lo veio da gratidão e do reconhecimento pelas quatro décadas de trajetória de pessoas que puderam permitir que hoje algumas conquistas fossem alcançadas. “Infelizmente tudo ainda é muito recente, só agora, por exemplo, a Universidade Federal de Pelotas aprovou as ações afirmativas para população trans na pós graduação”, ressalta Marcio. 


O nome do documentário surgiu de uma conversa entre os diretores, pensando no contexto dos militantes em um momento de intensa repressão dos anos 70, onde nem mesmo os movimentos sociais de esquerda eram aliados do Movimento LGBTI+, e os de direita, formados na sua maioria por militares e portanto inimigos da causa, atreveram-se à lutar.  


Segundo o professor, em entrevista ao podcast Viração, que vai ao ar no dia 15 de agosto, relembrar a história de personagens fundamentais para o movimento, como João Antônio Mascarenhas, ativista considerado fundamental e imprescindível para a democracia brasileira, também impulsionou sua vontade de registrar o percurso dessas lideranças.

“Quando se fala em democracia no Brasil, pouco se reconhece a importância dos movimentos sociais negros, de mulheres e LGBTI+, e é imprescindível que essas memórias estejam inseridas nessa luta política pela consolidação da democracia”, reitera o diretor. 


Quem foi João Antônio Mascarenhas?

Pioneiro na luta pelos direitos humanos e civis da população LGBTI+, o pelotense foi o criador do movimento brasileiro. Ele foi o primeiro latino-americano a se filiar a uma organização internacional de direitos humanos gay e portanto o principal articulador. 

Mascarenhas foi um dos fundadores do jornal O Lampião da Esquina, também conhecido simplesmente como O Lampião (1978) e do Grupo Homossexual Triângulo Rosa (1977-1988), que foi registrado oficialmente somente em abril de 1985.


Onde assistir?

A produção, que já foi premiada em dois festivais, ainda não está disponível para o grande público, justamente pela exigência dos eventos. Uma pré-estreia ocorreu em Pelotas no mês de junho. 


A oportunidade de assistir ao filme será na acolhida da Faculdade de Educação (FAE), e para isso é importante ficar de olho no site do curso (wp.ufpel.edu.br/fae/).


Acompanhe a entrevista completa com Marcio Caetano para o podcast Viração nas plataformas digitais (Spotify, Anchor e Apple) ou no site da ADUFPel.


Assessoria ADUFPel


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