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Em Pelotas, milhares dizem não aos cortes na Educação

O dia 15 de maio ficou marcado pela primeira greve nacional contra as políticas de desmonte da Educação do governo Bolsonaro. Em todo o país, centenas de milhares de pessoas somaram-se à Greve Nacional da Educação. Em Pelotas, segundo a Brigada Militar, de 8 a 10 mil pessoas participaram do protesto.


A Greve teve como eixo a contrariedade ao corte de 30% do orçamento das universidades e institutos federais - medida adotada pelo governo como chantagem para a aprovação da Reforma da Previdência. Além disso, foi um dia importante de luta contra as demais medidas que incorporam a perseguição do governo ao setor da educação, como os cortes em bolsas de mestrado e doutorado, os ataques aos cursos de Filosofia e Sociologia e a criminalização de docentes.


O movimento no município teve a adesão não apenas de servidores e estudantes da UFPel e do IFSul. Escolas municipais e estaduais e até mesmo a Universidade Católica de Pelotas paralisaram suas atividades contra o bloqueio de recursos. Apoiadores da causa também se integraram ao ato.


Atos têm grande adesão

A partir das 14h, o largo do Mercado Central foi palco do Ato Unificado organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais. O local ficou pequeno diante do número expressivo de pessoas. Uma das dezenas de faixas e cartazes produzidos para o ato apontava que: “Quem faz balbúrdia é o governo. Universidade pública faz Ciência”, em referência à afirmação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, quando anunciou a redução de 30% nos repasses às Instituições Federais de Ensino.


Ao longo da tarde, também ocorreram diversas apresentações artísticas. Os cursos de Dança, Teatro e Artes da UFPel foram alguns que realizaram intervenções. O Grupo Teatro do Oprimido na Comunidade (TOCO) – projeto de extensão do Centro de Artes da UFPel – realizou a performance “A última foto”. Às 16h30, os manifestantes marcharam por mais de uma hora em direção ao IFSul e retornaram ao Mercado Central, onde foi finalizado o protesto.


A presidenta da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada, ressaltou, durante as falas das entidades presentes, que este é só o começo da luta. “Em nome dos e das docentes da Universidade Federal de Pelotas eu quero dizer que a gente não vai aceitar chantagem de ninguém. Nós fazemos a Universidade no dia a dia com milhares de profissionais para oferecer serviços para toda a população. Não vamos aceitar que um ministro de meia tigela faça chantagem para aprovar uma Reforma da Previdência que vai atingir a todos os trabalhadores deste país, que vai levar a população à pobreza. Não vai ser através das Universidades e dos IFs que ele vai conseguir fazer isso. Nós estaremos nas ruas até o desbloqueio desses recursos e até derrubar essa Reforma da Previdência”, alertou.


Crítica de Bolsonaro incendeia manifestações

A declaração do presidente Jair Bolsonaro, na manhã do dia 15, serviu como estímulo às manifestações. Em Dallas, nos Estados Unidos, o presidente afirmou que os manifestantes em sua maioria eram “militantes”, “idiotas úteis, imbecis, que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais”.


Assessoria ADUFPel


Fotos: Assessoria ADUFPel


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