O agravamento da crise sanitária, a ineficiência de políticas públicas para o controle da pandemia e o fim do auxílio emergencial – que só escancara a desigualdade social brasileira – são as pautas que mobilizam o calendário de lutas para as semanas seguintes.

A agenda foi divulgada pelas centrais sindicais, partidos de oposição e entidades articuladas com a resistência ao desgoverno federal. O objetivo é organizar uma voz coletiva que reforce as demandas de trabalhadores e trabalhadoras de todo o território nacional. Exemplo disso é o apoio à Greve dos petroleiros da Bahia e à Coalizão Negra por Direitos para a organização do Ato Nacional por Comida e Vacina, ambas na última quinta-feira (18) e que já figuravam na agenda. 

Não faltam motivos para a articulação. O país se vê às voltas de uma segunda onda da pandemia da COVID-19, bem como de uma nova cepa mutante com ainda maior poder de contaminação. Com quase 10 milhões de infectados e perto dos 250 mil mortos, o Brasil ainda não possui um plano de vacinação adequado ou perspectiva para a imunização efetiva da população. 

Ainda assim, os discursos para a reabertura dos empreendimentos e instituições de ensino à revelia da segurança dos envolvidos. As lutas coletivas, desta forma, reforçam as demandas por vacinação para todos, pelo retorno do auxílio emergencial e para a derrocada de um governo genocida.

Confira o calendário:

20 e 21/2 – Dia Nacional de Carreatas e Mobilização pelo Fora Bolsonaro

03/03 – Dia nacional das bandeiras de luta 

08/03 – Dia Internacional de Luta das Mulheres

24/03 – Dia Nacional de alerta em defesa da educação escolar básica, pública e estatal.

Fonte: CSP-Conlutas com edição da Assessoria ADUFPel