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Falta de orçamento leva UFPel a cortar todas as bolsas de ensino, extensão e Desenvolvimento Institucional

O estrangulamento orçamentário que atinge a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) levará a instituição a interromper todas as bolsas de ensino, extensão e Desenvolvimento Institucional (BDI) a partir de 31 de outubro. O anúncio foi feito nesta terça-feira (25). 


Serão suspensas 278 de ensino, 190 de extensão e 40 de BDI. Das bolsas que são financiadas com recursos próprios, somente as de pesquisa ficarão mantidas. A decisão foi tomada pela administração central da Universidade por conta da indisponibilidade de verbas, que resultam dos cortes promovidos pelo governo federal. O último, aplicado em junho deste ano, de 7,5%, representou a diminuição de R$ 5,9 milhões do orçamento. 


Dessa forma, a UFPel não terá como garantir a manutenção dessas bolsas conforme o cronograma que estava previsto nos editais. O último pagamento será referente ao mês de outubro de 2022, depositado no início de novembro. 


“Infelizmente, tivemos que antecipar o final de um quantitativo importante de bolsas que são implementadas com recursos próprios da UFPel pela falta de orçamento. Neste momento, lutamos para encerrar o semestre letivo tentando minimizar os prejuízos causados pela crise que estamos enfrentando”, afirma o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Paulo Ferreira. 


Juciara Silva Correa Fonseca, estudante do curso de Gastronomia e bolsista do Peleja (Projeto de Extensão de Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores Terceirizados da UFPel), terá sua vida financeira completamente afetada pelo cancelamento de sua bolsa, já que o valor recebido é direcionado para a aquisição de remédios. Ela avalia a situação como “um descaso com nossa educação, pesquisa, extensão e ensino. Isto afeta os alunos, os terceirizados, toda comunidade acadêmica”. 


Cortes em demais áreas

Os cortes nas bolsas somam-se aos que já vêm ocorrendo em outras áreas da UFPel. Nos últimos meses, houve redução no transporte de apoio intercampi, do transporte exclusivo para atividades de ensino previstas nos programas das disciplinas, no combustível, na manutenção e número de motoristas. Também foram demitidos/as 230 trabalhadores/as terceirizados/as. 


Assessoria ADUFPel 


Foto: Assessoria ADUFPel



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