Frente ao corte de verbas, UFPel prevê crise orçamentária para os próximos meses
Em nota publicada nesta terça-feira (27), a Universidade Federal de Pelotas divulgou um alerta sobre sua situação financeira. Atualmente, há recursos para honrar as despesas de custeio até o final de maio. Caso o orçamento esperado seja devidamente repassado em junho, ainda assim a UFPel não poderá cobrir todas as suas despesas de custeio a partir de outubro.
A Lei Orçamentária sancionada recentemente pelo Governo Federal trouxe cortes para as Instituições Federais de Ensino que, para a UFPel, representa quase 25% a menos do que o recebido em 2019. Ano, inclusive, que terminou em déficit para a Universidade.
O corte afeta diretamente as despesas de custeio, utilizados para as despesas fixas com energia elétrica, contratos de limpeza, portaria e manutenção, aquisição de insumos para aulas, pagamento das assinaturas das bibliotecas eletrônicas e assim por diante.
Além dos cortes, a nota ressalta que apenas 40,1% do valor esperado foi repassado até agora; restando ainda 59,9% para que o recurso já insuficiente seja pago em sua totalidade. É considerando este repasse a ser feito em junho que a previsão de outubro se mantém.
Com a iminente pressão para a volta às aulas presenciais, considerando a situação da pandemia e as medidas que podem se fazer necessárias para viabilizar a segurança sanitária da comunidade, a situação fica ainda mais dramática. O déficit estimado para o fim do ano varia entre R$ 10,5 milhões e R$ 21 milhões. Assessoria ADUFPel
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