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Governo anuncia redução do Auxílio Emergencial para R$ 300

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta terça-feira (01) que irá diminuir drasticamente o valor do Auxílio Emergencial para R$ 300. O benefício, pago a trabalhadores informais que perderam renda em razão da pandemia, se estenderá por mais quatro meses.


A redução foi definida na tarde de ontem (31), durante encontro promovido no Palácio do Planalto entre o ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente. A divulgação ocorreu nesta terça, após reunião do presidente com ministros e parlamentares aliados no Palácio da Alvorada. 


Para alterar o Auxílio, hoje em R$ 600, Bolsonaro terá que enviar uma Medida Provisória ao Congresso Nacional, que tem se posicionado contrário à redução do valor desde início. 


O pagamento do benefício enfrentou resistência de Bolsonaro desde o início da pandemia de Covid-19. Ao propor, o governo definiu o valor de R$ 200, porém o Congresso Nacional o elevou a três parcelas de R$ 600 mensais. Após isso, foi prorrogado por mais duas parcelas.


Para governo, Auxílio “atrapalha” a economia

No início de agosto, Jair Bolsonaro disse que não poderia continuar pagando o Auxílio por muito tempo devido ao “alto custo” do benefício e porque "a economia tem que funcionar". A declaração foi dada em conversa com apoiadores na saída do Palácio Alvorada na manhã de quarta-feira (5). Antes, em abril, durante pronunciamento no Palácio do Planalto, Bolsonaro chegou a dizer que “o governo não é uma fonte de socorro eterna”.


O valor do Auxílio, segundo o presidente, atrapalha a economia do país. “Não dá para continuar muito, porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores, alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, comentou.


Importância do benefício

A medida segundo o Dataprev, já beneficiou mais de 124 milhões de brasileiros direta ou indiretamente e é vista como primordial para que os impactos sociais e econômicos ocasionados pela pandemia não sejam ainda mais graves aos trabalhadores mais vulneráveis. 


Assessoria ADUFPel com informações de G1 



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