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Governo gaúcho determina retorno ao trabalho presencial nas escolas

Com quase 200 mil casos e cerca de 5 mil mortes por Covid-19, o governo do Rio Grande do Sul segue insistindo em reabrir as escolas nos próximos dias. Por memorando, a Secretaria de Educação (SEDUC) convocou professores e servidores das escolas estaduais a voltarem ao trabalho presencial na próxima segunda, 5 de outubro. 


A convocação é para regime de plantão em revezamento, escalonado. A medida segue decisão recente do governador Eduardo Leite (PSDB) de retorno às aulas presenciais em todo o Rio Grande do Sul.


O diretor do 24º Núcleo do CPERS-Sindicato, Mauro Amaral, critica a medida apressada do governo gaúcho. “O CPERS-Sindicato entende que não é o momento do retorno, pois a pandemia ainda se encontra em estágio avançado e isso representa um risco, não apenas para a comunidade escolar, mas para a sociedade como um todo”, comenta.


“O índice de contaminação é alto em todo o estado. Falta estrutura nas escolas, pois há carência de recursos humanos e de verba para adquirir os equipamentos de proteção”, completa Mauro. O professor ressalta que, em nenhum momento, o CPERS foi chamado pelo governador para debater o tema. Haverá Assembleia Online Regional do 24º Núcleo na terça (6) e Assembleia Geral Online na quinta (8) para discutir as ações que a categoria dos trabalhadores de educação tomarão nas próximas semanas. 


Com 58 meses de atraso nos pagamentos, governo ameaça corte de salários

O governo gaúcho também divulgou que os trabalhadores da educação que não fazem parte do grupo de risco da Covid-19 e que não voltarem às atividades presenciais podem ter o salário cortado, caso não apresentem atestados. A categoria já convive, há 58 meses, com atrasos e parcelamentos de seus vencimentos. 


Celeste Pereira, presidente da ADUFPel, ressalta que a Diretoria da Seção Sindical é solidária aos colegas trabalhadores da educação básica em estadual. “Repudiamos a ação do governo de Eduardo Leite e reafirmamos que a luta em defesa da vida, neste momento pandêmico, é mais importante que o lucro”, afirma. 


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Assessoria ADUFPel com imagem de CPERS-Sindicato

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