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Maioria no RS é contra retorno às aulas sem a imunização total da população, atesta pesquisa

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul encomendou um estudo para compreender os impactos da pandemia na educação. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira (12) e mostram que, para 55,8% dos entrevistados, as aulas presenciais só devem retornar quando toda a população gaúcha estiver vacinada contra a Covid-19.

 

Há uma nítida diferença de postura entre as pais que tem filhos estudantes de escolas públicas e aqueles que frequentam as particulares. No primeiro caso, apenas 23,5% acreditam que as aulas devem ser mantidas presencialmente sempre que possível. No caso da rede privada, esse número sobe para 42,4%. Não por acaso, a falta de infraestrutura das instituições para fornecer segurança sanitária foi o critério mais utilizado para justificar as respostas.

 

Conduzida pelo Instituto Pesquisas de Opinião (IPO), a pesquisa ouviu 1,5 mil pessoas em todo o estado, em entrevistas presenciais realizadas entre 19 e 24 de junho.

 

Desafios do ensino remoto

O temor com o retorno às aulas não se converte em defesa do sistema remoto. Um dos fatores considerados mais preocupantes entre os responsáveis foi o déficit de aprendizagem. Eles temem que seus filhos não estejam conseguindo apreender os conteúdos de maneira devida com as aulas virtuais. Falta de concentração (27,2%) e dificuldade no acesso à internet (22,3%) foram os pontos mais mencionados.

 

A percepção de dificuldade de acompanhar as aulas remotas é maior entre pais de alunos da rede privada (81,2%), bem como a de aprender (79,8%). Por outro lado, quase a metade das famílias (47,8%) estão participando mais da educação formal dos filhos, sendo a maioria destes de estudantes da rede pública.


Diante da problemática para os alunos da rede, a postura dos governantes responsáveis pela educação no Estado e nos municípios permanece ambígua. Em Pelotas, há conflito de entendimentos entre a prefeitura e os professores. Para os alunos da rede estadual, a Secretaria de Educação informa que já trabalha com a possibilidade de fornecer bolsas para que alunos que estejam em vias de terminar o ensino médio possam cursar um 4º ano caso não se sintam seguros. Outra promessa da secretaria é o custeio da inscrição do Enem, de R$ 85, para os estudantes que desejarem participar.

 

Assessoria ADUFPel


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