Com mais de 6 mil participantes, a III Marcha das Mulheres Indígenas ocupou as ruas de Brasília (DF), na última quarta-feira (13).  A preservação do meio ambiente, o fim da violência contra as mulheres indígenas, a igualdade de direitos e a preservação da cultura indígena foram algumas das reivindicações.

O ANDES-SN participou da atividade e prestou apoio às pautas do movimento, inclusive contra a aprovação do Marco Temporal, um grave ataque aos povos indígenas, e também ao meio ambiente. "A luta contra o Marco Temporal é fundamental para combater toda a devastação que esses povos vivem historicamente", destacou Jennifer Webb, 1ª tesoureira do ANDES-SN, que participou da Marcha.

O movimento também pautou o acesso indígena à educação superior e o fortalecimento das políticas de assistência e permanência estudantil.

"É importante estar ocupando os espaços dentro da universidade. Pela bolsa permanência, pelo direito de entrar, permanecer e sair formado. É muito importante a nossa vinda, porque a gente precisa ocupar todos os espaços e a universidade precisa entender que tem que se organizar para nos receber", afirmou Marcela PanKararu, Coletivo das Acadêmicas Indígenas Uirapuru.

Confira o vídeo da III Marcha das Mulheres Indígenas:

III Marcha das Mulheres Indígenas

A III Marcha das Mulheres Indígenas foi organizada pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e reúne, na capital federal, indígenas mulheres de várias partes do mundo, para promover a igualdade de gênero, a defesa dos direitos das mulheres e a preservação das culturas indígenas.

O maior encontro de indígenas mulheres começou na última segunda-feira (11) na Funarte e terminou nessa quarta (13) com o show “A Cura Do Mundo Somos Nós”, com a presença de artistas indígenas mulheres e convidadas.

Fonte e foto: ANDES-SN