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Notícia

Manifestações pelo país pedem impeachment de Bolsonaro e vacinação para todas e todos

Mais uma vez, milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades do país, entre 30 de janeiro e 1º de fevereiro, para exigir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), vacinação para todas e todos, a volta do auxílio emergencial aos mais vulneráveis e se posicionar contra a Reforma Administrativa. 


Diante da pandemia de Covid-19 e seguindo os protocolos de segurança, nos dias 30 e 31 correram carretas em pelo menos 17 capitais. Em Pelotas, o protesto aconteceu no sábado (30) e foi organizado pela Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas (Frentão), como parte da agenda da Semana Nacional de Lutas. 


No município, a partir da Praça da Alfândega, centenas de pessoas partiram em carreata por diversas ruas com bandeiras, adesivos e faixas. O trajeto durou cerca de duas horas e contou com a presença de ciclistas e motociclistas, além de carros.


Segundo a diretora da ADUFPel, Miriam Alves, que esteve presente no ato, os e as manifestantes que foram às ruas “protagonizaram uma linda e forte carreata e bicicletaço e o coro dos manifestantes reforçou o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro”. 


Conforme aponta, as justificativas para o pedido de impeachment são muitas e destaca: “o negacionismo, o descaso, a inação frente aos impactos da pandemia da COVID-19 e o atraso na apresentação de um plano nacional de vacinação. E isso não é pouca coisa. Estamos falando de um governo que vem produzindo a morte da população brasileira, especialmente os grupos em maior vulnerabilidade social, como população negra, indígena, quilombola e periférica”. 


O descaso frente aos impactos da pandemia e o atraso na apresentação de um plano nacional de vacinação foram as pautas mais destacadas nos atos. As e os docentes também denunciaram a imposição do retorno às aulas presenciais antes da imunização da população e sem garantir condições de segurança sanitária à comunidade escolar.


Jornada de lutas

Na segunda-feira (1º), novas manifestações ocorreram para marcar a data como Dia Nacional de Lutas em defesa da vacina para todas e todos, com carreatas em diversos estados, panelaços e ato em Brasília (DF), na Câmara dos Deputados. 


Os manifestantes fizeram uma vigília em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados para acompanhar a eleição à presidência da Casa, que foi realizada presencialmente e elegeu o deputado Arthur Lira, filiado ao Progressistas (PP) de Alagoas, substituindo Rodrigo Maia do Democratas (DEM). 


O Dia Nacional de Lutas em defesa da vacina para todas e todos fez parte da Jornada de Lutas, iniciada no dia 24 de janeiro com a manifestação em defesa dos serviços públicos, da vida à frente dos lucros e pela vacinação imediata de toda a população. 


As atividades foram convocadas pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), pelas coordenações dos fóruns estaduais, reunindo ainda servidores estaduais e municipais, e também centrais sindicais e movimentos sociais. Durante a última semana do mês de janeiro foram realizadas atividades nos estados, incluindo a participação nos debates do Fórum Social Mundial deste ano.


“O ANDES-SN se somou ao conjunto da classe trabalhadora, pois compreende que esse é o papel de um sindicato classista que defende a nossa categoria e, para além dela, as lutas do conjunto da classe trabalhadora. Não temos mais condição de conviver com a política da morte do meio ambiente, das nossas crianças que não tem perspectiva de um futuro, do serviço público, dos trabalhadores sem emprego, das milhares de famílias que passam fome sem o auxilio emergencial. O governo Bolsonaro não enxerga essas famílias e diz: ‘E daí? Eu não posso fazer nada’. Se ele não pode governar, que saia”, ressaltou Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN.


Políticas genocidas

Prestes a completar 11 meses de pandemia no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro segue minimizando a gravidade da Covid-19 e tem propagado a desconfiança sobre as vacinas, preferindo continuar a apostar em medidas ineficazes com o "tratamento precoce" do novo coronavírus por cloroquina e hidroxicloroquina. Bolsonaro repetiu diversas vezes nos últimos meses, sem nenhuma base científica, que a pandemia estava chegando ao fim, além de criticar o uso de máscaras e sabotar medidas de isolamento social. Além disso, seu governo é alvo de duras críticas por causa da inabilidade em garantir vacinas para toda a população.


Acesse mais fotos da carreata em Pelotas em http://adufpel.org.br/site/fotos/ 


Fonte: ANDES-SN com edição e inclusão de informações de Assessoria ADUFPel

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