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Notícia

Mobilização no dia do e da estudante leva manifestantes às ruas de Pelotas

O sucateamento das universidades públicas por conta dos cortes orçamentários e a nomeação de interventores nas reitorias fez estudantes e trabalhadores/as irem às ruas neste 11 de agosto em todo país. Em Pelotas, as atividades começaram à tarde e se estenderam até o final da noite com passeata e apresentações culturais promovidas pelo movimento estudantil, sindicatos e movimentos sociais da cidade. 


A mobilização iniciou com concentração no Mercado Público Central, onde discentes e dirigentes sindicais fizeram falas para alertar a comunidade sobre os efeitos da contenção, que também afeta a comunidade, que recebeu panfletos informativos na passeata em direção a sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE) para dar continuidade ao evento. 


Não é de hoje que as instituições de ensino superior vêm sendo fortemente atacadas pelo governo Bolsonaro e isso vem causando cada vez mais transtornos a servidores/as e alunos/as da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Para denunciar a precarização, que reflete nas atividades acadêmicas e também na manutenção dos serviços prestados, do trabalho de terceirizados/as e na possibilidade de permanência dos e das estudantes na Universidade, as entidades representativas organizaram diversas atividades e fizeram manifestações em repúdio às consequências da crise. 


“Esse governo não quer que a educação avance, nós, docentes da Universidade Federal de Pelotas, somos contra esse tipo de governo, somos contra a quem é contra a educação. Nós defendemos que a universidade seja pública, seja gratuita, seja laica e seja para todos e todas, não podemos admitir que apenas alguns possam estar na universidade. Todos nós defendemos que a universidade é patrimônio do nosso país, assim, como o instituto federal, nós também estamos muito preocupados com o que está acontecendo. Não podemos admitir que vocês fiquem sem assistência estudantil, sem transporte, sem alimentação, isso é direito, os estudantes devem permanecer na universidade. Nós apoiamos a luta dos estudantes, porque essa luta é nossa também, nós acreditamos na educação para mudar um país. Não compactuamos com o avanço do capital da forma como vem sendo feito”, enfatizou Regiana Wille, Presidenta da ADUFPel em sua fala na frente do DCE.


Uma estrutura montada na frente da sede do diretório, recebeu os manifestantes, no início da noite, onde falas previamente agendadas e artistas locais como o ator Cid Branco, o rapper Mano Rick, a banda Black Soul e a DJ Helô se apresentaram em apoio ao movimento.


Ainda durante sua fala, Regiana reiterou: “Investir na educação é investir no país, mas quem quer o avanço do capital e do neoliberalismo é contra isso e é contra isso que a gente vai lutar, por isso eu me alio a vocês e não vou parabenizar pelo dia do estudante, vou parabenizar, porque vocês estão aqui para lutar, para defender o que é nosso. Educação não é mercadoria, ela é direito de todas e de todos”. E finalizou, deixando explícito que as mobilizações continuarão acontecendo: “Avante na luta e fora Bolsonaro”.  


Assessoria ADUFPel

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