Protestos contra Bolsonaro ocorreram em todo o país
Chamados por grupos de mulheres, os atos no último dia 29 reuniram milhares de pessoas por todo o país
As manifestações contra o fascismo, o machismo, o racismo e a LGBTfobia marcaram o dia 29 de setembro. Organizados e convocados pelas mulheres, os atos também demonstraram a contrariedade ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), cujas propostas e declarações atacam principalmente os direitos de mulheres e LGBTs e impulsionam discursos de ódio.
Foram registradas manifestações em 114 cidades brasileiras, além de cidades nos Estados Unidos, América Latina e Europa. São Paulo foi o município com maior concentração de pessoas, com cerca de 500 mil manifestantes.
Atos em Pelotas e em Santa Maria
Os protestos contaram com a participação de pelo menos 3 mil pessoas, em Pelotas, e cerca de 10 mil em Santa Maria.
Em Pelotas, o “Ato Unificado Contra Bolsonaro” foi construído por entidades, movimentos sociais e coletivos. Mulheres, negras, negros, quilombolas, indígenas e LGBTs ocuparam o largo do Mercado Público durante a tarde. Ocorreram apresentações culturais, artísticas e foi lido um manifesto. A chuva forçou o encerramento antecipado do protesto, que durou cerca de três horas. O ato teve a participação de membros da diretoria da ADUFPel-SSind.
Em Santa Maria, docentes da ADUFPel-SSind e de diversas seções sindicais do ANDES-SN, que estavam reunidos na cidade para o Seminário Conjunto do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), Grupo de Trabalho de Políticas Educacionais (GTPE) e Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) do ANDES-SN, também participaram do protesto. A marcha saiu às 17h e percorreu ruas centrais da cidade, reunindo milhares de pessoas, incluindo movimentos LBGTQs, mulheres, negros/as e indígenas. A passeata durou cerca de duas horas.
Assessoria ADUFPel