?A ADUFPel-SSind reuniu-se com a Pró-Reitoria de Ensino (PRE), na quarta-feira (2) para solicitar informações referentes às mudanças no regulamento das atividades de ensino propostas pela reitoria. A proposição, intitulada "Regulamento do Ensino de Graduação na UFPel", foi elaborada pela administração da Universidade e enviada para as coordenações de curso e direções de unidades em dezembro. Coordenadores e diretores seriam responsáveis por chamar discussão em suas unidades e incentivar o corpo docente a enviarem sugestões e destaques, conforme argumentou a pró-reitora de Graduação, Maria de Fátima Cóssio.

"O prazo para sugestões é 18 de maio agora", frisou a pró-reitora que também afirmou que haverá reunião entre reitoria, diretores de unidades e coordenadores de curso para consolidação do documento. A presidenta da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada, manifestou preocupação pelo fato da discussão depender apenas de coordenadores e diretores para ser realizada.

A ampla discussão foi sugerida pelos representantes da Seção Sindical, para que o debate seja levado pelo coletivo de servidores/as e estudantes da UFPel, e não apenas pelas direções de Unidades e coordenações de Curso. Cóssio, em resposta à solicitação, comprometeu-se em reforçar o pedido para  discussão nas unidades.

O documento

A pró-reitora explicou que o último documento de regulamentação data de 2010, e que muitas práticas usuais não estavam regulamentadas. Por isso, segundo ela, é necessário formalizá-las.

Entre as mudanças previstas no documento, está a carga horária em sala de aula. A hora-aula, definida em 50 minutos, deverá ser adaptada para a hora normal, de 60 minutos. "É corrente a interpretação de que nós temos que prever a integralização da carga horária total dos cursos em hora cheia. De que forma fazer isso? Algumas instituições aumentam número de semanas, outras alteraram o tempo da hora-aula e equivaleram à hora-aula a aula relógio, mas em geral a solução foi aumentar em uma semana", frisou a pró-reitora.

No documento, artigo 149, a administração da universidade propõe, então, o acréscimo de uma semana em cada semestre do calendário letivo, passando de 17 para 18 semanas.

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Assessoria ADUFPel