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Seminário propõe debate sobre a Ditadura Civil-Militar no Brasil

O evento acontecerá entre os dias 9 e 10 de outubro, no Auditório Central da UCPel

 

 Com o objetivo de propor uma reflexão sobre a Ditadura Civil-Militar no Brasil, seus desdobramentos e consequências, ocorrerá entre os dias 9 e 10 de outubro, no Auditório Central da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) - Rua Gonçalves Chaves, 373, o Seminário “1964: Lembrar para não esquecer - Memórias, resistências e permanências da Ditadura Civil-Militar”. O Seminário é uma realização do Comitê pela Memória, Verdade e Justiça de Pelotas e Região, juntamente ao Instituto Mário Alves (IMA), Sindicato dos Bancários de Pelotas, Sindicato da Alimentação de Pelotas e Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas (ADUFPel-SSind).

  

O principal intuito do Comitê é Investigar, buscar conhecer, recuperar e reconstruir a memória da época da ditadura empresarial-militar, principalmente no que diz respeito às perseguições, torturas, mortes, desaparecimentos de docentes, e pautar a responsabilização dos autores diretos e mandantes dos crimes, ou seja, lutar por justiça. De acordo com o segundo secretário e responsável pelo Grupo de Trabalho sobre História do Movimento Docente (GTHMD) na ADUFPel, Júlio César Emboava Spanó “é importante que não esqueçamos as atrocidades, perseguições, agressões, torturas, expurgos, genocídios ou assassinatos para que possamos impedir que volte a ocorrer”.

  

 

Ao abordar a importância da discussão de temas relacionados à Ditadura, Spanó manifesta o seu desejo de que essas passagens históricas façam parte do currículo escolar, para que atos como esse não voltem a ocorrer. “É essa a importância que vejo de se discutir o assunto e de se realizarem seminários como esse”, explica.

 

 

 Atividades

 

O seminário acontece das 8h30 às 22h e será composto por mini-curso, palestras, mesas-redondas e exibição do documentário “Ainda existem perseguidos políticos no Brasil”. O valor da inscrição é de R$ 15,00 (necessária para cobrir parte dos custos de organização do evento) e pode ser realizada pelo e-mail seminariolembrar@gmail.com. Mais informações pelo blog http://verdadememoriapelereg.wordpress.com e site adufpel.org.br.

 

 

 

Seminário Nacional

 

Entre os 5 e 7 de dezembro, acontecerá o Seminário Nacional da Comissão da Verdade do ANDES-SN, cujo tema central do será “Professores, Educação e Juventude”, tendo como referências o Marco da Memória a partir do Cotidiano, a Luta pela Revisão da Lei da Anistia e a Responsabilização dos Autores da tortura e outros crimes de lesa-humanidade nos anos da ditadura empresarial-militar.

  

 

Programação

 

Quinta-feira (09)

 

8h30 às 11h30 – Minicurso “Baú da memória: Trabalhando com testemunhos sobre a Ditadura”, com a professora da UFPel Caroline Bauer;

 

14h às 17h – Exibição do documentário “Ainda existem perseguidos políticos no Brasil”;

 

19h às 22h – Debate “Memórias da resistência à Ditadura no Brasil”, com o jornalista e ex-militante da Ala Vermelha, Alípio Freire; o assessor da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gilney Amorim e o escritor do livro Japuara: Um relato das entranhas do conflito, Francisco Barros;

 

  

Sexta-feira (10)

 

8h30 às 11h30 – Minicurso Ditadura civil-militar na fronteira e interior do Rio Grande do Sul: Peculiaridades e possibilidades de estudo, com a professora da Escola de Ensino Médio Sesi Eraldo Giacobbe Marília Brandão;

 

14h às 17h – Mesa-redonda “As mulheres na resistência à Ditadura”, com a socióloga, ex-integrante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e membro da Federação Democrática Internacional das Mulheres, Suzana Maranhão; e Infância roubada: Sequestro e desaparecimento de crianças, com o professor da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS) Enrique Padrós;

 

19h às 22h – Palestra “A atuação do Ministério Público Federal na consolidação da Justiça de Transição”, com o procurador do Ministério Público Federal, Ivan Marx. Atividade cultural, com o músico e coordenador do Comitê Carlos de Ré da Verdade e da Justiça do Rio Grande do Sul, Raul Ellwanger.

 

  

Assessoria ADUFPel

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