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Notícia

Servidores de Institutos Federais do Ceará param em defesa da jornada de 30 horas

Servidores dos campi do IFCE em Canindé, Crateús, Ubajara e Camocim decidiram paralisar atividades, reivindicando imediata revogação da portaria que amplia a jornada de trabalho no Instituto, de 30 para 40 horas semanais. No Campus Ubajara a paralisação será nos dias 29 e 30/10. Em Canindé e Camocim, dias 3 e 4/11. Em Crateús serão três dias de paralisação: 4, 5 e 6/11. Os campi do IFCE em Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte já paralisaram atividades por dois dias. O Campus Limoeiro entrou nesta quinta-feira em estado de greve.  

 

Os campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) em Canindé, Crateús, Ubajara e Camocim também paralisarão suas atividades, como forma de cobrar a revogação da portaria assinada pela Reitoria do Instituto que modifica de 30 para 40 horas semanais a jornada de trabalho dos servidores. Reunidos em assembleias ontem e nesta quinta, 23/10, os servidores dessas quatro unidades do IFCE tomaram a decisão de se somar às manifestações em defesa da jornada de 30 horas. No Campus Ubajara a paralisação será nos dias 29 e 30/10. Em Canindé e Camocim, nos dias 3 e 4/11. Já o Campus Crateús paralisará atividades durante três dias: 4, 5 e 6/11.

 

Os campi do IFCE em Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte já paralisaram as atividades por dois dias, nesta semana, reivindicando a manutenção das 30 horas. Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, os servidores do Campus Limoeiro decidiram entrar em estado de greve, diante da falta de resposta da Reitoria do IFCE à reivindicação de revogação da portaria sobre a jornada de 30 horas.

 

Os servidores do IFCE Limoeiro seguirão em estado de greve até o dia 6/11, cobrando que a Reitoria revogue a portaria e abra diálogo para a elaboração de uma nova proposta quanto à jornada de trabalho, tendo como referência a portaria do Instituto Federal de São Paulo, que deu preferência à jornada de 30 horas. Caso a Reitoria não se manifeste até essa data, os servidores do Campus Limoeiro poderão passar do estado de greve para uma etapa seguinte de mobilização, com possibilidade de nova paralisação das atividades.

 

Em Ubajara, a assembleia contou com a participação dos técnico-administrativos, que disseram “não” à imposição da jornada de 40 horas pela Reitoria do IFCE e destacaram que outros Institutos Federais, como o de São Paulo, garantiram preferência à jornada de 30 horas, por mais qualidade de vida para o servidor e maior qualidade de atendimento ao público do Instituto.

 

Representantes do Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDSIFCE), que participaram das assembleias nos diversos campi, reiteraram que, ao contrário do que afirma a administração do IFCE, existe pleno amparo legal para que seja mantida a jornada de 30 horas – um direito conquistado pelos servidores na greve de 2012, quando foi aceito pela própria Reitoria.

 

A assembleia de Ubajara deliberou que, nos próximos dias 29 e 30/10, haverá, além da paralisação, um diagnóstico das carências e dos problemas do campus, em termos de infraestrutura e de pessoal, para a definição de uma pauta local de reivindicações, a se somarem à bandeira da defesa da jornada de 30 horas.

 

Já no Campus Camocim, que paralisará atividades dias 3 e 4/11, a assembleia dos servidores deliberou por reivindicar, além da revogação da portaria da Reitoria sobre a jornada de trabalho, melhor infraestrutura e mais atenção ao Campus. Os servidores também debateram as dificuldades com outra proposta da Reitoria, para a progressão docente (progressão funcional dos professores da instituição).

 

Limoeiro e Tabuleiro já paralisaram  

As unidades do IFCE em Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte já realizaram paralisações. Os servidores de Limoeiro do Norte, que paralisaram as atividades ontem e nesta quarta-feira, 22/10, em luta pelas 30 horas, desenvolveram uma série de ações para conscientização da comunidade acadêmica quanto ao tema. Foi redigida uma nota dos servidores, que pautaram o tema com os estudantes e receberam apoio.    


Fonte: CSP-Conlutas

Com informações do SINDSIFCE 

 

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