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Notícia

Trabalhadores/as protestam contra Reforma da Previdência em Pelotas

A população de Pelotas mobilizou-se ontem (5) contra a Reforma da Previdência. Trabalhadores e trabalhadoras participaram das atividades do Dia de Luta e Paralisação, construídas por sindicatos, movimentos sociais e populares.

Iniciando as atividades do dia, pela manhã dezenas de pessoas foram à Câmara de Vereadores acompanhar votação relativa ao projeto da vereadora Zilda Bürkle, cujo conteúdo inclui no Código do Meio Ambiente do Município a proibição de que se traga lixo de outras cidades para Pelotas. O projeto havia sido aprovado na Casa, mas a prefeita Paula Mascarenhas o vetou.

Na sessão, com apenas quatro votos contrários, o veto foi derrubado, e o projeto aprovado. Com isso, fica proibida a instalação do aterro sanitário na região do Cerrito Alegre, o que é visto pelos manifestantes e pela vereadora de forma positiva, pois o acúmulo de resíduos na região poderia contaminar o lençol freático e trazer prejuízos para produtores rurais. Também foi aprovada uma moção de vereadores/as contrários/as à Reforma da Previdência, que será encaminhada ao Congresso Nacional.

Às 17h, trabalhadores/as reuniram-se no Mercado Público em ato unificado contra a Reforma da Previdência e pela revogação da Reforma Trabalhista e da Lei das terceirizações.

Presidente da ADUFPel-SSind defende indicativo de greve em 2018, caso ataques continuem

A presidente da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada, durante o ato, ressaltou a importância da população estar atenta e mobilizada para impedir as ações criminosas dos governos estadual e federal. “Neste momento, o governo Sartori quer punir os professores e as professoras, quer punir o CPERS pela greve, pela luta dos trabalhadores que estão com os salários atrasados há muito tempo e sem 13º. Isso é uma vergonha no estado do Rio Grande do Sul. Nós não podemos aceitar essa judicialização, essa punição, esse absurdo”.

Tejada também conclamou a base docente da UFPel a unir-se ao movimento dos técnico-administrativos para barrar os ataques à universidade pública. “Hoje, tem gente trabalhando nos gabinetes da universidade ainda sem se dar por conta que amanhã nós não teremos universidade pública para trabalhar. Vamos voltar do recesso, recuperar as energias e acenar para o indicativo de greve. Os docentes têm que se unir aos técnicos”, afirmou.

Docentes da UFPel aderem à paralisação

Em Assembleia Geral, ocorrida no dia 1º de dezembro, a categoria docente da Universidade aprovou adesão à paralisação do dia 5, mesmo após a suspensão da Greve Nacional por algumas centrais sindicais. A mobilização foi mantida pelo ANDES-SN e pela CSP-Conlutas que convocaram a categoria a manter a data como um dia nacional de luta, com mobilização e paralisação. Os docentes também aprovaram por unanimidade a participação nas atividades unificadas dos/as servidores/as públicos/as das três esferas (municipal, estadual e federal).

 

Assessoria ADUFPel

 

Fotos: Assessoria ADUFPel

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