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UFPB firma convênio com universidade da Belarus acusada de repressão

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Foto: Divulgação UFPB

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiu firmar um acordo de cooperação com a Universidade Estadual de Belarus (Bielorrúsia) na mesma semana em que 12 estudantes universitários e um professor começaram a ser julgados por participar de manifestações pacíficas contra a ditadura, em maio deste ano. O contrato foi assinado com a Universidade Estatal da Belarus (BSU), acusada de reprimir a comunidade acadêmica. 


O termo tem por objetivo desenvolver relações acadêmicas, em todas as áreas do ensino, extensão e pesquisa consideradas de interesse mútuo. No entanto, para a decisão, não foi levado em consideração o regime opressor do ditador Aleksandr Lukachenko, que cerceia a liberdade de expressão e, inclusive, transformou em crime qualquer manifestação contrária ao seu governo. 


A parceria com a instituição de ensino bielorrussa, que terá vigência de cinco anos, podendo ser renovada, permite o intercâmbio de alunos e pesquisadores, realização de regime de cotutela para dupla titulação de pós-graduandos ou desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa de forma conjunta. 


Na matéria divulgada pela UFPB, comunicando sobre o convênio, Leila Bijos, uma das coordenadoras de Internacionalização de Educação Superior, afirmou que “a universidade é um marco no desenvolvimento educacional na região, atraindo alunos e pesquisadores de toda a Ásia. A experiência internacional para um pesquisador, ou para um aluno, é simplesmente inovadora em termos de padrões intelectuais, culturais e sociais”. 


UFPB é a única a manter acordo

A UFPB é a única universidade brasileira a manter acordos com a BSU. No ano passado, a UnB rompeu a parceria após violenta repressão da ditadura contra os manifestantes,assim como fizeram outras instituições da Alemanha e Ucrânia. 


A decisão tem sido alvo de críticas de outras universidades, e, além disso, a UFPB foi acusada de censurar perguntas durante um evento virtual no qual foi apresentado o contrato. Durante a videoconferência, o ativista belarusso, Tsimafei Malakhouski, relatou ter sido removido do evento sem qualquer justificativa. 



Assessoria ADUFPel 

Com informações de UFPB, Folha de São Paulo e Folha de Pernambuco 


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