1º de fevereiro será Dia Nacional de Luta pela vacina, contra a Reforma Administrativa e as privatizações
Em 1º de fevereiro, será realizado o Dia Nacional de Luta em defesa da vacina para todas e todos. A data integra a Jornada de Lutas, iniciada no dia 24 de janeiro, convocada pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), por servidores estaduais e municipais, centrais sindicais e movimentos sociais.
Os protestos ocorrem diante do descaso do governo federal com a pandemia e a falta de uma campanha de vacinação, tornando cada vez mais urgente defender a vida e exigir imunização gratuita e para todos. Além disso, o Dia de Lutas pauta também o fim do Auxílio Emergencial, o aumento do desemprego, fechamento de fábricas, ampliação do projeto de privatização e a tramitação da Reforma Administrativa.
Na data, ocorrerão carreatas em diversos estados e ato em Brasília. Trabalhadores e trabalhadoras organizam uma vigília em frente à Câmara dos Deputados para acompanhar a eleição à presidência da Casa, marcada para acontecer presencialmente. Além disso, está previsto um panelaço nacional às 20h.
Motivos para a mobilização não faltam
A vacina já, gratuita e para todos é uma das principais pautas do Dia. O atraso na implementação de um plano nacional de vacinação, demora em adquirir as doses, erros de logística e descrédito e negação da ciência por parte do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) colocou toda a população brasileira e foi responsável pela maioria das mortes.
Outra luta importante é a defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), bem como condições de trabalho e equipamentos de proteção para os profissionais da saúde neste novo pico da pandemia.
Além disso, a Reforma Administrativa regressa à pauta do Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda Constitucional nº 32, apresentada em 2020. A medida é um grave ataque aos serviços públicos e afetará toda a população que deles depende, principalmente a mais pobre e vulnerável. Ela prevê o fim da estabilidade aos servidores com concurso público, ampliação da terceirização em áreas como a saúde e a educação, INSS.
O funcionalismo público também está mobilizado em apoio às lutas contra a venda de empresas no país como os Correios, Petrobrás, Banco do Brasil e outras.Também, contra a saída de empresas do país, como a Ford, promovendo a desindustrialização brasileira e o desemprego.
Confira o calendário de mobilização:
10h – Carreata pelo país em defesa da vacina;
14h – Ato em Brasília, na porta do Anexo 2 da Câmara dos Deputados, protocolando a entrega do manifesto do Fonasefe aos candidatos a presidente do Legislativo e início da vigília nacional;
20h – Panelaço nacional.
Assessoria ADUFPel com informações de CSP-Conlutas