Na tarde desta segunda-feira (6), a ADUFPel-SSind retirou-se da comissão responsável pelo combate ao assédio na UFPel e no IFSul. O anúncio foi feito pelo diretor da ADUFPel-SSind, José Carlos Volcato, em reunião da comissão. A decisão foi tomada no dia 30 de abril pela diretoria da Seção Sindical por considerar que a administração da Universidade segue reproduzindo práticas que podem ser caracterizadas como assédio moral contra docentes.

Em comunicado, entregue à Universidade na tarde de hoje, a ADUFPel-SSind explica que a situação de assédio ocorreu na discussão atual sobre a carga horária docente, em que a Reitoria insistiu unilateralmente em ampliá-la de 8 para 9,6 horas-aula e expôs docentes a situações constrangedoras. “É entendimento da ADUFPel que nenhum convencimento deveria ser pretexto que justifique a exposição de docentes, técnico-administrativos/as em educação, discentes ou terceirizados/as a quaisquer situações humilhantes e constrangedoras, sejam elas resultado de ação direta da administração central ou de diretores/as de unidades pressionados/as pela administração central a implementarem medidas consideradas necessárias por esta última”, explica a nota.

Entenda

No dia 29 de abril, a gestão do sindicato reuniu-se com representantes da Reitoria para dialogar sobre a possibilidade de uma alternativa ao aumento da jornada de trabalho dos/as docentes da UFPel. O encontro ocorreu após o envio de memorando aos/às diretores/as das Unidades Acadêmicas, no qual a administração superior da Universidade cobra o aumento da carga horária mínima.

Em reunião sobre o assunto, a Reitoria sinalizou para uma possível alternativa. No entanto, desrespeitou o encaminhamento e voltou a cobrar dos/as diretores/as o aumento.

Assunto será debatido em Assembleia

No dia 9 de maio (quinta-feira), a ADUFPel-SSind realizará Assembleia Geral Permanente, que irá pautar, entre outros assuntos, a carga horária docente. A AG acontece a partir das 17h30, em primeira chamada, em local a ser confirmado.

Assessoria ADUFPel