Assembleia e atos marcam o Dia Nacional de Lutas em Pelotas
Sexta-feira (25) foi o Dia Nacional de Lutas, Greves, Paralisações e Protestos, convocado pelas centrais sindicais, em defesa da saúde e educação; contra a PEC 55 (antiga 241), as reformas do Ensino Médio, Trabalhista e Previdenciária; em defesa dos direitos dos trabalhadores, da aposentadoria, do emprego e da redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Em Pelotas, a data foi marcada por atos e Assembleia Geral de Greve, realizada no Largo do Mercado Público.
A mobilização teve início de manhã. Docentes da UFPel, em conjunto com outras entidades sindicais e movimentos sociais, caminharam em direção ao prédio do INSS, onde debateram com os funcionários presentes e comunidade sobre os impactos das reformas do governo Temer e da PEC 55 à saúde e educação. Durante a tarde, foi realizada uma assembleia pública, convocada pelo Comando Local de Greve (CLG). A atividade teve como objetivo informar a sociedade sobre os motivos da greve docente e compartilhar com os presentes as ações de mobilização promovidas durante o primeiro mês de greve. Após, caminharam em direção ao calçadão da Andrade Neves, onde panfletaram e conversaram com a população.
Deliberações
A assembleia teve a participação de cerca de 80 docentes, que acordaram em realizar novas assembleias em espaços públicos e escolheram os delegados que irão representar a ADUFPel-SSind no Comando Nacional de Greve (CNG), instalado no dia 24 de novembro em Brasília. O professor Renato Waldemarin foi o designado para a função, substituindo a professora Daniela Hoffmann até o dia 4 de dezembro.
Data pertence também ao Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher
As atividades também incorporaram o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher. A data surgiu em decorrência do Dia Latino-americano de Não Violência Contra a Mulher, que foi criada durante o Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, realizado em Bogotá, Colômbia, comemorado em 25 de novembro, em homenagem às irmãs Pátria, Maria Tereza e Minerva Maribal, que foram violentamente torturadas e assassinadas nesta mesma data, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo. As irmãs eram conhecidas por "Las Mariposas" e lutavam por soluções para os diversos problemas sociais de seu país, a República Dominicana.
“As mobilizações acolheram esse dia e transformaram ele também em um dia de combate à PEC 55 e a Reforma Previdenciária, que terão bastante impacto sobre as mulheres”, afirmou a professora Rejane Jardim.
Assessoria ADUFPel
* Com informações de ANDES-SN
Fotos: Comando Local de Greve