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Atenção! Segunda votação da PEC 171 da redução da maioridade penal pode acontecer nos próximos dias

A volta do recesso parlamentar terá como temas de pauta assuntos polêmicos. Nas sessões extraordinárias, os parlamentares tentarão concluir a votação, em segundo turno, da reforma política e da redução da maioridade penal para determinados crimes.

 

A votação em segundo turno da PEC 171, que prevê a redução da maioridade penal para 16 anos prevista para acontecer nesta terça-feira (4),  foi adiada. Mas pode entrar em votação nos próximos dias.

 

Aprovada em primeiro turno no início de julho, com 323 votos favoráveis e 155 contrários, a PEC 171/93 prevê que adolescentes a partir de 16 anos sejam punidos como adultos quando forem acusados da prática de crimes hediondos – como estupro e latrocínio –, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.   A aprovação provocou polêmica em primeiro turno devido à votação de um texto que continha partes do anteriormente rejeitado. Em uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para obter maioria após ter sido derrotado pelo movimento estudantil no dia anterior.

 

No entanto, para a redução ser aprovada de verdade, o projeto precisa obter maioria na segunda votação na Câmara e em duas votações no Senado.   Além disso, foi aprovada em primeira votação no Senado uma proposta do senador José Serra (PSDB) e apoiada pelos senadores do PT de aumentar o tempo de internação dos adolescentes de 3 para 10 anos.   De acordo com o estudante que integra a Anel (Asssembleia Nacional de Estudantes Livre), Lucas Brito, é importante que todos estejam atentos e se mobilizem da forma que for possível. “É muito importante fazermos pressão pela internet e quem estiver em Brasília fazer pressão lá também”, destacou.

 

Contrarreforma política

 

Também na pauta está já para os próximos dias a contrarreforma política. Outro ataque que a CSP-Conlutas está na luta para barrar.  Se passar a proposta, além de constitucionalizar o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, está prevista uma cláusula de barreira que coloca o PSTU, o PCB, o PCO e o PPL em uma situação de semi-legalidade, ao retirar o tempo de Televisão destes partidos e vetar seu acesso ao Fundo Partidário.  Para a Central, sua aprovação restringiria a liberdade partidária duramente conquistada com a derrubada da ditadura militar e atingirá em cheio os partidos vinculados à classe trabalhadora e à esquerda.

 



Com informações da Agência Câmara

 

Fonte: CSP – Conlutas

 

Foto: CSP - Conlutas

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