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Notícia

Ato público em defesa de refugiados ocorre dia 25 em São Paulo

No dia 25 de setembro, sexta-feira, será realizado um ato público na cidade de São Paulo (SP) em defesa dos refugiados da África e do Oriente Médio na Europa e contra a discriminação aos imigrantes haitianos e bolivianos no Brasil. O ato contará com a participação da sociedade civil e acadêmica da Universidade de São Paulo (USP), e pedirá pelo fim da violência aos imigrantes no Brasil e pelo acolhimento de refugiados, garantindo suas condições de transporte. 

De acordo com Osvaldo Coggiola, professor da USP e coordenador do ato, o momento vivido na Europa é de crise humanitária, e é necessário pressionar o Brasil para que o país abra as suas portas aos refugiados. “O Brasil não tem política ativa de recepção de refugiados, que, por isso, dificilmente chegam até aqui. É necessário que o país se declare disposto a receber esses imigrantes e refugiados, pois temos condições para isso”, afirmou o docente.

Segundo o manifesto que faz parte da convocação do ato, “o Estado brasileiro, em razão dos compromissos internacionais assumidos, deve adotar todas as medidas para receber as pessoas em situação de deslocamento forçado, garantindo pleno acesso aos procedimentos de refúgio e assumindo conjuntamente com os outros países a responsabilidade pelos refugiados. Isso significa não apenas garantir acesso aos instrumentos legais de proteção, mas também assegurar vistos facilitados às pessoas atingidas pelos conflitos e perseguições assim como garantias para sua permanência digna no país de acolhida”, diz o texto.

De acordo com dados do Comitê Nacional para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça, atualmente, cerca de 7.700 refugiados de 81 nacionalidades vivem no Brasil. Entre os refugiados reconhecidos pelo país, os sírios são o maior grupo, com 23% do total, seguidos pela Colômbia, Angola e a República Democrática do Congo. Há ainda estrangeiros vindos do Líbano, da Palestina, Libéria, do Iraque, da Bolívia e de Serra Leoa.

Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, afirma que a situação dos refugiados do norte da África e do Oriente Médio com destino a Europa é resultado do sistema capitalista. “Mais de 240 mil pessoas já morreram no mar mediterrâneo fugindo de guerras que são construídas e implementadas pelo imperialismo. E esse ato que faremos é para protestar e prestar solidariedade aos refugiados e também para expressar a situação dos imigrantes no Brasil que são alvos de preconceitos e manifestações xenofóbicas”.

Confirmaram presença no ato diversos intelectuais e movimentos sociais, além de comunidades de imigrantes e refugiados no Brasil – entre eles haitianos e sírios. Confira aqui a convocatória e o manifesto. 

 

Serviço

Ato público em defesa dos refugiados

Data: 25 de setembro (sexta)

Hora: 18 horas

Local: Auditório Nicolau Sevcenko, Departamento de História da USP,

Cidade Universitária, São Paulo (SP)

Imagem de EBC

 

Fonte: ANDES-SN

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