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Ato unificado reúne comunidade acadêmica em defesa da universidade pública

Hoje, quarta-feira (29), professores, estudantes e técnico-administrativos da Uefs realizam um ato em defesa da universidade pública e dos direitos trabalhistas. A mobilização também critica a omissão dos reitores frente à posição de intransigência e autoritarismo do governo do estado nas negociações com o Movimento Docente (MD). Representantes das três categorias estão unidos contra a crise que as Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) vivem em decorrência da redução orçamentária imposta pelo governo do estado. A concentração para o protesto começou às 6h, no pórtico da instituição.

 

A Uefs vive uma situação grave. Em função da redução da verba de custeio e investimento, faltam recursos para a compra de equipamentos básicos para o funcionamento dos cursos, pagamentos das despesas de água, luz e telefone, manutenção das viagens de campo, etc. Em aula pública realizada pela administração da universidade, em junho deste ano, o reitor Evandro do Nascimento reafirmou a necessidade de uma suplementação orçamentária de R$ 22.100.000,00 para garantir o funcionamento da instituição. Atualmente, os Débitos do Exercício Anterior (DEA) da universidade com reflexo neste ano somam R$ 6,2 milhões. Após cobrança, o governo se comprometeu com uma suplementação financeira, mas a quantia anunciada foi de, apenas, R$ 4,3 milhões.

 

Além disso, a cota mensal do orçamento da instituição não tem sido repassada integralmente. Sem a suplementação necessária, segundo o reitor, as atividades da Uefs estarão comprometidas a partir de setembro. Apesar da omissão das reitorias, que não fortalecem o enfrentamento para defender o patrimônio baiano, mesmo reconhecendo o alto grau de precarização em que se encontram as universidades, a resposta do MD veio com a aprovação unânime nas quatro assembleias pela continuidade da greve.

 

 

Greve dos docentes continua!

 

As sucessivas tentativas do Movimento Docente em negociar o orçamento não têm avançado. O governo se nega a discutir a pauta, principal reivindicação de todas as categorias. Além disso, tem tentado intimidar os docentes. No auge do autoritarismo, a Polícia Militar foi chamada para reprimir os professores e estudantes durante a ocupação na Secretaria da Educação (SEC), realizada entre 15 e 18 de julho. Para piorar, as mentiras do governo continuam travando as negociações. A resposta à contraproposta da minuta do Termo de Acordo aprovada nas assembleias em todas as Ueba foi uma nota contendo mentiras a respeito do acordo firmado, transferindo a responsabilidade da continuidade da greve para os docentes e ameaçando cortar o salário da categoria.   A nota afirma ainda que o MD concordou com o conteúdo inserido no rascunho da minuta recebido na reunião do dia 19 de julho. Não é verdade! Os docentes apenas assinaram o recebimento do termo, reiterando a necessidade de apresentar o documento nas assembleias para que a categoria deliberasse sobre a questão.  O movimento docente reafirma que não recua na defesa da universidade pública e dos direitos trabalhistas. A luta continua!



FONTE: CSP Conlutas


FOTO: CSP Conlutas

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