Comunidade universitária da UFPel realiza assembleias em defesa da universidade pública
No dia 2 de agosto (quarta-feira), a comunidade universitária da UFPel, composta pelas três entidades representativas (ADUFPel-SSind, ASUFPel e DCE), se reunirá em duas assembleias conjuntas para debater os cortes orçamentários impostos pelo governo ilegítimo de Michel Temer. A primeira ocorrerá no Campus Anglo, às 9h, em frente à cantina. A segunda será no auditório do Curso de Direito, às 18h.
As assembleias terão como pauta a Defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, a fim de esclarecer os/as docentes, técnicos/as e discentes a respeito da situação financeira da UFPel e segmentos afetados pelos cortes para, assim, desenvolver ações de enfrentamento.
Cortes afetam a todos
O contingenciamento financeiro aplicado pelo governo federal, desde 2015, vem afetando gravemente a UFPel e demais instituições de ensino brasileiras, como os Institutos Federais. Recentemente, a administração superior da Universidade optou pelo desligamento de cerca de 25% dos contratos de trabalho terceirizados. Até então, foram liberados 60% do orçamento de custeio e 30% do orçamento de capital previstos para 2017. A previsão é de que sejam liberados entre 85% e 90% do total de custeio até o fim do ano. Quanto à receita de capital, a reitoria teme que não haja liberação nem de 50%.
Frente ao anúncio da demissão das/os terceirizadas/os, a comunidade acadêmica realizou em 21 de julho um protesto, na tentativa de reverter os desligamentos. As três entidades representativas, junto ao sindicato dos vigilantes, reuniram-se no campus Anglo para pressionar a reitoria a anular a decisão e discutir junto à comunidade possíveis soluções e enfrentamentos aos cortes orçamentários. O ato aconteceu após a gestão da UFPel anunciar que seriam demitidos mais 52 vigilantes terceirizados da instituição.
Assessoria ADUFPel
Foto: Assessoria ADUFPel