Dia de Luta contra a Reforma da Previdência ocorre em 6 de agosto
A Contrarreforma da Previdência do governo Bolsonaro passou pelo primeiro turno de votação na Câmara de Deputados no dia 12 de julho e deve seguir para apreciação, em segundo turno, no dia 6 de agosto. Em enfrentamento a esse projeto, que atingirá a aposentadoria de todos/as trabalhadores/as caso aprovado, a data está sendo chamada como Dia de Luta nos Estados.
Apontado pelas centrais sindicais, o dia pretende pressionar deputados e deputadas pela rejeição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019. No primeiro turno, foram 379 parlamentares favoráveis e 131 contrários. Para que a PEC avance ao plenário do Senado, é necessário a votação favorável de 308 deputados no segundo turno da Câmara.
Chamado à mobilização
Como forma de alertar a população para as mudanças drásticas que o governo federal pretende realizar através da PEC 6/2019, a CSP-Conlutas, central sindical ao qual o ANDES-SN é filiado, lançou um informativo especial. A publicação detalha alguns dos pontos mais perversos da medida, como a quase impossibilidade de aposentar-se com 100% dos benefícios, a redução nos valores de pensão por morte, redução do abono do PIS/PASEP e da aposentadoria por invalidez e o aumento da idade mínima, tanto para trabalhadores/as do setor privado como para servidores/as públicos/as.
No informativo, a CSP-Conlutas também conclama todas/os para a mobilização que está sendo articulada pelo setor da educação. Estudantes e trabalhadores/as preparam uma nova Greve Nacional da Educação, no dia 13 de agosto. Para a CSP, se houver apoio da população e das demais centrais sindicais, a data pode transformar-se em uma nova Greve Geral em defesa da educação, dos empregos e da aposentadoria.
Acesse o informativo aqui.
Assessoria ADUFPel
*com informações de CSP-Conlutas