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Notícia

Dia do/a Trabalhador/a destaca a luta contra a Reforma da Previdência

A mobilização também teve como objetivo convocar a população para a Greve Nacional da Educação (15/05) e para a Greve Geral (14/06)


Nesta quarta-feira, 1º de maio, Dia do/a Trabalhador/a, diversas categorias uniram-se em todo o Brasil para manifestar contrariedade às medidas adotadas pelo governo Bolsonaro, que implicam no desmonte da educação, dos serviços públicos e da Previdência Social.


A mobilização foi convocada pela CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical – Classe Trabalhadora e Intersindical – Instrumento de Luta e Organização, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.


Em Pelotas, docentes da UFPel e IFSul-CAVG integraram-se ao ato unificado que ocorreu no Parque Dom Antônio Zattera, da Avenida Bento Gonçalves, no qual distribuíram materiais informativos e conversaram com a população acerca da Reforma da Previdência. A atividade ainda teve intervenções artísticas e mateada. A ADUFPel-SSind esteve representada por diretores/as, membros do Conselho de Representantes e demais sindicalizados/as.


A presidenta da ADUFPel-SSind, Fabiane Tejada, ressaltou a importância do ato para a unidade dos/as trabalhadores/as. “Foi um movimento muito bonito e intenso em várias cidades do país e em Pelotas não foi diferente. Todos se mobilizando crescentemente rumo à Greve da Educação, no dia 15 de maio, e à Greve Geral, no dia 14 de junho, em defesa das universidades, dos instituto federais e da educação pública e gratuita, contra os ataques do governo Bolsonaro à Previdência Social e à possibilidade de retirada do mínimo de dignidade da vida de homens e mulheres do país.


Fabiane ainda destacou a importância de fazer frente às medidas que colocam em risco o avanço da pesquisa no país e o desenvolvimento da nação, como os recentes cortes e bloqueio de verbas nas universidades federais anunciados pelo governo.


Reforma da Previdência representa um retrocesso

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19 significa um duro ataque aos/às trabalhadores/as brasileiros/as. Além de aumentar a idade mínima para aposentadoria, ela quebra o caráter solidário da Previdência Social e reduz os valores de benefícios. Além disso, a Reforma privatiza a Previdência, entregando ao sistema financeiro o principal mecanismo de proteção social e distribuição de renda do país. Também, ataca os/as servidores/as públicos/as, limitando valores de aposentadoria, e impondo pesadas regras de transição.


1º de maio pelo mundo

O Dia do/a Trabalhador/a começou mais cedo na Argentina. Na terça (30/4), os/as argentinos realizaram uma Greve Geral contra o governo de Mauricio Macri. Em Buenos Aires, capital do país, a manifestação reuniu 200 mil pessoas. O índice de pobreza na Argentina já chega a 32%, e Macri também tenta aprovar uma Reforma da Previdência no Congresso.


Na França, as manifestações do 1º de Maio tiveram grande presença de Coletes Amarelos. Houve grande repressão policial ao ato de Paris, capital do país. A repressão policial se repetiu também em outros atos na Europa, como em Istambul (Turquia) e Turim (Itália). Em Moscou e São Petersburgo, as duas maiores cidades da Rússia, houve dezenas de prisões de manifestantes.


Na Ásia, tiveram lugar gigantescas manifestações. Em Jacarta, capital da Indonésia, centenas de milhares de manifestantes gritaram por melhores condições de trabalho. Em Manila, capital das Filipinas, o alvo do protesto foi o presidente Rodrigo Duterte. O chefe do poder executivo filipino é um conhecido inimigo dos direitos humanos.


Em Argel, capital da Argélia, a manifestação se deu em meio à luta pela queda do governo militar de Abdelaziz Bouteflika. O presidente renunciou, mas os argelinos seguem protestando por um governo civil. A revolta se expandiu também para a Tunísia, onde centenas de milhares de pessoas também protestaram contra o governo local.


Origem do Dia do Trabalhador

A data foi estabelecida em 1889 no Congresso da Internacional Socialista, ocorrido em Paris, que reuniu os principais partidos socialistas e sindicatos de toda Europa. Ao escolher 1º de maio como Dia do Trabalhador, os participantes desse encontro prestaram uma homenagem aos operários dos Estados Unidos. Três anos antes, os americanos organizaram uma campanha por melhores condições de trabalho, fazendo mais de 1,5 mil greves em todo o país. Uma das principais reivindicações era a garantia da jornada de oito horas diárias.


Fonte: Assessoria ADUFPel e ANDES-SN


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