Docentes aprovam fundo de greve e definem data da próxima assembleia
Há mais de um mês em greve, a categoria docente da UFPel reuniu-se na tarde de hoje, no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, em duas assembleias. A primeira, convocada pelo Comando Local de Greve (CLG), ocorreu às 14h e teve como pauta informes, avaliação de conjuntura e mobilização. A segunda, convocada pela ADUFPel-SSind, começou às 15h30, apenas com a participação de sindicalizados e tratou do fundo de greve.
A primeira assembleia, que teve a participação de sindicalizados e não sindicalizados, iniciou com informes. Docentes relataram as atividades de greve mais recentes: o ato realizado no dia 29 de novembro, em Brasília, que teve a participação de professores e estudantes da Universidade; a vigília realizada no Mercado Público de Pelotas, na qual servidores públicos, estudantes e população acompanharam a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 e a recepção aos alunos que participaram do ato. Além disso, o diretor da Seção Sindical, Renato Waldemarin, fez um breve relato sobre a sua participação no Comando Nacional de Greve (CNG).
O professor Luiz Carlos Rigo informou sobre a reunião realizada na tarde de ontem (5), entre CLG e reitoria, sobre corte de ponto. De acordo com Rigo, o reitor Mauro Del Pino afirmou haver uma pressão nacional para a implementação do corte de ponto nas instituições que encontram-se paralisadas. No entanto, a gestão da UFPel posicionou-se a favor do movimento docente e afirmou que irá fazer o possível para dificultar o corte.
Deliberações
Os docentes deliberaram, por unanimidade, pela realização de uma nova assembleia no dia 12 de dezembro, dia que antecede a votação em segundo turno da PEC 55 no Senado, para organização de atividades no dia 13. Ainda encaminhou a discussão, pelo CNG, da possibilidade de consolidar todo dia “29” como “Dia de Luta”.
Fundo de greve
Por ampla maioria, aprovaram a proposta apresentada pela diretoria da ADUFPel-SSind relativa à contribuição. Dessa forma, será realizada uma chamada extra de uma mensalidade, com a cobrança feita em duas parcelas: metade em janeiro e metade em fevereiro. E, por unanimidade, concordaram com a possibilidade de contribuição de professores não sindicalizados, mediante autorização.
Assessoria ADUFPel
Foto: Assessoria ADUFPel