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Docentes da Uerj protestam em defesa da universidade pública no Rio

Docentes, técnicos e estudantes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) protestaram, na quinta-feira (21), em defesa da universidade pública na frente do Palácio da Guanabara, no bairro de Laranjeiras, no Rio. O ato público contou com a participação de mais de 2 mil pessoas. Estudantes da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) também participaram do ato. As três instituições enfrentam dificuldades orçamentárias, o que ocasionou o não pagamento dos seus funcionários terceirizados da limpeza, segurança e da manutenção e o atraso também no pagamento das bolsas de assistência estudantil.


Segundo Guilherme Abelha Mota, 1º Secretário da Regional Rio de Janeiro do ANDES-SN, a manifestação teve grande adesão da comunidade acadêmica e foi considerada vitoriosa, pois professores e alunos foram recebidos, diante da mobilização, por representantes do governo estadual, na presença do vice-reitor da Uerj, Paulo Roberto Volpato.


Bruno Deusdará, presidente da Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj – Seção Sindical do ANDES-SN) contou que, na ocasião, foram apresentadas as seguintes reivindicações: a regularização imediata do pagamento dos terceirizados e bolsistas, a recuperação dos salários dos professores e técnico-administrativos, pela Dedicação Exclusiva na aposentadoria, e a garantia de investimento público na universidade.  “Foi um primeiro passo que ainda precisa se concretizar, com mesa de negociação e propostas por parte do governo. Nós temos uma reunião marcada para o dia 2 de junho, mas a ideia é antecipá-la para ela ocorrer ainda em maio”, disse. 


Portas fechadas

Na manhã de sexta-feira (22), os portões da Uerj não abriram. O reitor Ricardo Vieiralves alegou, em nota publicada no site da instituição, que a suspensão das atividades acadêmicas foi uma medida de garantir a integridade do patrimônio e a segurança dos funcionários, já que um grupo de estudantes teria convocado protestos para o mesmo dia. De acordo com a nota, o fechamento da instituição é para evitar o ocorrido no dia 13 de maio na universidade, que, segundo a reitoria, foi depredada em manifestação de apoio aos funcionários terceirizados que estavam com os salários atrasados. Na Uerj, a greve dos terceirizados fez com que a instituição ficasse submetida a uma situação precária e de insalubridade. O recolhimento de lixo foi suspenso, deixando diversas unidades sem condições de ofertar aula.


Para Guilherme Mota, o comunicado da reitoria carrega um discurso “incipiente”. Ele contou que as atividades acadêmicas foram interrompidas de forma arbitrária, sem nenhum debate com a comunidade. “Hoje teríamos uma sessão do Conselho Universitário e como a comunidade acadêmica iria participar em massa da reunião do conselho, ele [reitor] simplesmente cancelou a reunião, é uma coisa que ele costuma fazer, ele não segue a periodicidade mínima que está no Estatuto da Uerj. Não há debate na universidade, por isso que as tensões estão chegando a esse nível, caótico”, contou.

*Imagens Asduerj SSind. e Amanda Motta


Fonte: ANDES-SN


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