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Docentes da UFPel aprovam assembleia permanente e reforçam mobilização contra intervenção

Em Assembleia Geral (AG) Virtual da ADUFPel, realizada no final da tarde desta segunda-feira (11), de pauta única, mais de 100 docentes presentes deliberaram pelo fortalecimento da mobilização acerca da intervenção na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e aprovaram assembleia permanente. 


Diante da recente nomeação da reitora não eleita na UFPel e o posicionamento da gestão, em acatar a decisão antidemocrática do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a categoria reuniu-se para articular ações de enfrentamento. 


“Hoje somos 20 Instituições de Ensino Superior sob intervenção. Não se trata de fazer qualquer tipo de oposição à professora Isabela, mas uma oposição à não nomeação do reitor eleito. Paulo Ferreira é o reitor eleito e é ele que a gente precisa defender por conta dos princípios da autonomia universitária. É fundamental que a gente coloque isso em primeiro lugar. Cabe ao sindicato fazer a luta em defesa da autonomia e democracia universitária”, defendeu a presidente da ADUFPel, Celeste Pereira. 


Os encaminhamentos estavam sendo votados, ponto a ponto, quando ocorreu queda de energia e do sistema, por decorrência da chuva. A assembleia foi suspensa e será retomada em nova data a ser convocada pela Diretoria. 


Ensino Remoto Emergencial

Durante os informes, a presidente da ADUFPel relembrou as últimas assembleias, que debateram avaliação e perspectivas do Ensino Remoto Emergencial na UFPel, e comunicou que a diretoria da Seção Sindical aguarda data para a realização de audiência com a Reitoria. 


A solicitação de reunião para tratar da pauta de reivindicações docentes sobre o assunto foi protocolada em 11 de dezembro de 2020 e reforçada no dia 21 do mesmo mês. Com isso, uma audiência foi agendada pela administração da Universidade para 4 de janeiro, porém teve de ser desmarcada por questões pessoais do ex-reitor, Pedro Hallal. Desde então, a ADUFPel aguarda nova data. 


Assessoria ADUFPel


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