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Docentes da Universidade Estadual do Ceará entram em greve nesta terça-feira (3)

Em assembleia realizada na última sexta-feira (29/4), os docentes da Universidade Estadual do Ceará (Uece) decidiram deflagrar greve, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (3). A decisão é em decorrência do descumprimento, por parte do governo estadual, do acordo assinado em janeiro de 2015 com os docentes das universidades estaduais do Ceará (Uece), do Vale do Acaraú (Uva), e da Regional do Cariri (Urca), referente à pauta de reivindicações da categoria. Os docentes exigem também o reajuste salarial de 12,67%, o fim da suspensão das promoções e progressões, e criticam o rompimento da data-base.

Segundo Célio Coutinho, presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece – Seção Sindical do ANDES-SN), não há justificativa para o posicionamento do governador em romper com o acordo, já que no primeiro bimestre de 2016 o superávit primário do estado foi de R$ 1,25 bilhão. “Estamos apostando que a greve se consolide e pressione o governador a cumprir com a sua palavra dada no dia 6 de janeiro de 2015, de que daria prosseguimento ao acordo. A categoria só suspendeu a greve naquele momento por conta desse compromisso”, disse.

Os docentes exigem a revogação do corte de verbas para custeio de 20% as universidades estaduais, a nomeação e posse dos 81 professores concursados em 2015, realização de concurso para servidor técnico-administrativo, implantação dos direitos dos professores (promoções, progressões, incentivo profissional e dedicação exclusiva), equiparação salarial entre professores substitutos e efetivos, autorização para a obra de reforma e ampliação do prédio da Faculdade de Itapipoca (Facedi) – licitada em julho de 2015 e esperando a autorização do governador-, e a construção do prédio da Faculdade de Crateús (Faec).

O presidente do Sinduece-SSind. explica que o silêncio do governador e os recentes ataques à carreira do docente terão como resposta dos docentes e das categorias do funcionalismo público estadual, as mobilizações e as deflagrações das greves em todo o estado. “Enquanto não temos respostas, as categorias estão se mobilizando por meio das greves, e a tendência é uma ascensão. O governador precisa cumprir a sua palavra para que os servidores não sejam atingidos drasticamente por essas políticas neoliberais”, explica.

Servidores

No dia 25 de abril, servidores públicos estaduais do Ceará se reuniram em plenária e indicaram a construção de uma greve geral no serviço público do estado. No mesmo dia, professores da rede pública estadual iniciaram uma greve por tempo indeterminado. Além do reajuste salarial, os professores reivindicam melhorias nas condições de ensino e nas estruturas das escolas, liberação de processos relativos à estabilidade, ascensão funcional e progressão, manutenção e ampliação dos espaços pedagógicos e regulamentação do pagamento da verba da merenda escolar, entre outras.

 

Fonte: ANDES-SN

 

 

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