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Docentes das universidades estaduais paranaenses suspendem greve após vitória

Os docentes das universidades Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Estadual de Maringá (UEM), Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e de quatro campi da Estadual do Paraná (Unespar) decidiram em suas respectivas em assembleias, na semana passada, pela suspensão da greve. Os professores das universidades estaduais paranaenses conquistaram, por meio de intensa mobilização, o pagamento integral, ainda em março, do terço de férias atrasado, a derrubada do decreto que feria a autonomia universitária e a o fim das modificações na previdência.


“Foi um movimento forte e o governo sentiu essa pressão e abandonou todas as suas pretensões até agora, de intervenção dentro da universidade, de perdas de direitos trabalhistas, da reforma na previdência. O que é lamentável é que a gente lutou tanto para evitar perdas e não para conquistar direitos”, apontou Denny William da Silva, diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Adunicentro – Seção Sindical do ANDES-SN).


Na terça-feira (10), representantes do Comando de Greve dos docentes das Estaduais do Paraná se reuniram com o governo estadual para discutir a pauta de reinvindicações. Após pressão do movimento, o governo paranaense recuou e assinou um termo de compromisso no qual afirma aceitar as propostas dos professores. Além disso, o governo revogou o Decreto 546/2015, que atacava diretamente as universidades estaduais com uma proposta de autonomia que, na prática, diminuiria o número de docentes nas instituições.


Mary Falcão, 2ª vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, afirma que a mobilização foi vitoriosa e que, apesar de decidirem pela suspensão da greve, os docentes estão atentos às medidas do governo. “Suspendemos, mas não terminamos, a greve”.


Denny William da Silva reforçou a fala da diretora do Sindicato Nacional e explicou que em decorrência da pouca credibilidade do governo paranaense, a comunidade universitária permanece em estado de alerta. “A greve foi suspensa e foi mantido o Comando de Greve, que continua trabalhando até as conversas finais com o governo, o que demonstra que se for necessária a retomada da paralisação, a comunidade universitária se sente esclarecida para fazer isso”.


Fonte: ANDES-SN
Edição: ANDES-SN


Fotografia: ANDES-SN

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