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Docentes do EAD da Unirio denunciam condições de trabalho e organizam-se para o enfrentamento

Os professores tutores do Ensino à Distância (EaD) contratados pela FundaçãoCecierj / Consórcio do Centro de Ciências e Educação Superior à Distânciado Estado do Rio de Janeiro (Cederj), iniciaram o primeiro passo para a organização em seção sindical do ANDES-SN nomês de julho. Tendo em vista que os tutores são um dos grupos de docentes maisprecarizados, o estabelecimento da entidade constitui umimportante passo para o avanço da luta pelo respeito aos direitos trabalhistasdos docentes. Por enquanto, os 48 professores tutores são sindicalizados à Regional do Rio de Janeiro do Sindicato Nacional.

 

Durante o 60º Conad, em Vitória (ES) as professoras do EaD da Unirio, Marcelas Sanches, Maria Evanilda Tomé e Rosenely Dantas pontuaram ascondições de trabalhos e o processo de sindicalização em busca do devidoconhecimento à categoria, que trabalha em 32 diferentes pólos pelo estado doRio de Janeiro. "A criação da seção sindical surgiu da necessidade de nosorganizarmos enquanto tutores", diz Rosenely. "Nós passamos de janeiro a maiosem receber. Continuávamos dando nossas tutorias, atendendo ao aluno, mas nãotinha nenhuma posição e nenhum movimento a respeito disso", explica Maria Evanilda. Além disso, a falta de vínculo gera o descumprimento dos direitosbásicos trabalhistas. Quando um trabalhador adoece, por exemplo, não é permitido faltar. Marcela sintetiza: "você exerce a função de um trabalhadorprofessor da educação, mas você não tem vínculo". 

 

Devido a estas condições, em 24 julho deste ano foi dado o primeiro passo para a criação da entidade representativa. A seção está em fase de criação do estatuto e, portanto, deve ser homologada apenas no próximo congresso do ANDES-SN. Mas este foi um importante início para a união de toda a classe trabalhadora docente. A seção sindical é a primeira entidade deprofessores do EaD de que se tem conhecimento. As professoras sinalizam que éextremamente importante que novos grupos se criem, a fim de denunciar aprecariedade dos docentes e, assim, lutar pelo reconhecimento e pelavalorização dos trabalhadores da educação. 

 

 

Participação no Conad 

Pelaprimeira vez participando de um Conad, as professoras Marcela, Maria e Rosenelysentem-se satisfeitas e motivadas. "A experiência é extremamente rica. Pensar a carreira docente é pensar também na modalidade da educação à distância", afirma Maria Evanilda. Já Marcela aponta o espanto dos outros professores ao tomarconhecimento da situação dos trabalhadores do EaD. "É uma causa tão séria e tão justa que de repente agora alguém vai começar a pensar que temos que fazeralguma coisa", finaliza. 

 

Para o professor Luis Eduardo Acosta, 1°vice-presidente da regional do Rio de Janeiro, o Conad também é um espaço deformação. "É importante que as/as professores/as recém-ingressos/as ao Andes-SN participem das esferas de atualização das lutas do sindicato, como é o caso do Conad e do Congresso. Esses espaços são ricos, pois neles são feitos diversosdebates que envolvem questões de interesse da categoria e dos trabalhadores", destaca. 

 

 

Fonte: Liana Coll/Assessoria ADUFPel e Giselle Pereira/Assessoria UFES

 

Foto: Liana Coll/Assessoria ADUFPel



 

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