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Docentes fazem manifestação contra desmonte das universidades estaduais paulistas

Ato unificado contou com participação de docentes, técnicos e estudantes da USP, Unesp e Unicamp

Docentes, técnico-administrativos e estudantes das universidades estaduais paulistas realizaram um ato unificado na segunda-feira (16), na cidade de São Paulo (SP), em repúdio aos sucessivos cortes no orçamento nas instituições e contra o índice de reajuste salarial apresentado pelo governo estadual. Após a concentração no Vão do Museu de Artes de São Paulo (Masp), os manifestantes fizeram uma passeata até o local onde aconteceu a reunião entre representantes do Fórum das Seis – que reúne as seções sindicais do ANDES-SN e os sindicatos dos servidores das três instituições - com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

A pauta do Fórum das Seis foi protocolada há mais de um mês, no entanto não houve avanço nas negociações. Os docentes e técnicos reivindicam o fim dos cortes orçamentários nas universidades paulistas, reposição inflacionária nos salários, ganho real de 3%, melhorias nos hospitais universitários, garantia da permanência estudantil, entre outros. De acordo com o Fórum das Seis, o governo paulista deixou de repassar R$ 600 milhões à educação superior nos últimos dois anos (2014 e 2015).

Diante disso, o Fórum das Seis indicou às categorias realizar rodada de assembleias até dia 24 deste mês, para discutir o indicativo de greve, e a realização de novo ato unificado na capital paulista, no dia 30, data em que ocorre a próxima reunião com o Cruesp.

 

Greves e mobilizações

Na Unicamp, os estudantes decidiram pela greve no dia 10 de maio. Eles protestam contra os cortes orçamentários na educação superior paulista (que, em 2016, chegaram à cifra de R$ 40 milhões apenas na Unicamp), e a favor de uma política de ações afirmativas e cotas étnico-raciais nas universidades estaduais paulistas, entre outras pautas. Os técnico-administrativos da Unicamp já aprovaram, em assembleia, paralisar as atividades por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (23). Já na USP, os trabalhadores da USP deflagraram greve no último dia 12. Os estudantes da universidade seguiram o mesmo caminho e já paralisaram vários cursos, como o de Letras, Pedagogia, Geociências, Geografia e História.

Os docentes também estão mobilizados na Unesp, USP e Unicamp. Na USP, deliberaram na última terça-feira (17), em assembleia, pelo indicativo de greve, diante da proposta de 3% de reposição salarial apresentada pelo Cruesp. Uma nova assembleia será realizada na segunda-feira (23) para definir os próximos passos do movimento. Na Unicamp, a categoria docente decidiu, também no dia 17, realizar atividades de mobilização nos campi entre 18 e 20 e paralisar as suas atividades nos dias 23 e 24. Uma nova assembleia docente foi marcada para o dia 25.

Imagem de DCE da USP

 

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Aumenta mobilização nas universidades estaduais paulistas

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