Duas chapas concorrem à eleição para direção do ANDES-SN
Na tarde de sábado (8), duas chapas se inscreveram para concorrer à eleição para a diretoria do ANDES-SN no biênio 2020-2022. A votação será nos dias 12 e 13 de maio, em todo o Brasil.
A “Chapa 1 - Unidade para Lutar: Em Defesa da Educação Pública e das Liberdades Democráticas” é composta por Rivânia Moura (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte), Maria Regina Ávila (Universidade Federal de Santa Catarina) e Amauri Fragoso de Medeiros (Universidade Federal de Campina Grande). Eles concorrem, respectivamente, aos cargos de presidente, secretária-geral e 1º tesoureiro.
A “Chapa 2 – Renova ANDES: Para Defender a Educação, a Universidade, os Serviços Públicos, a Soberania Nacional e a Democracia” é formada por Celi Taffarel (Universidade Federal da Bahia), Luis Antônio Pasquetti (Universidade de Brasília) e Paulo Opuska (Universidade Federal do Paraná). Eles concorrem, respectivamente, aos cargos de presidente, secretário-geral e 1º tesoureiro.
As chapas têm até o dia 9 de março para apresentar sua nominata completa. A inscrição das chapas ocorreu durante o 39º Congresso do ANDES-SN, realizado em São Paulo (SP). O Congresso também aprovou o Regimento Eleitoral para o pleito e elegeu a Comissão Eleitoral Central (CEC) para organizar o processo.
Intervenção da Chapa 1
Rivânia Moura, candidata a presidente pela Chapa 1, reafirmou a necessidade de unidade da classe trabalhadora em meio aos profundos ataques às condições de vida e de trabalho. Ressaltou que a chapa defende intransigentemente um sindicato classista, autônomo e independente.
“Queremos construir junto com a categoria uma forte Greve dos docentes. Uma greve construída pela base, com assembleias, em que a categoria abrace essa luta. Seremos incansáveis na luta pelas liberdades democráticas e contra qualquer forma arbitrária de intervenção nas nossas instituições”, disse Rivânia.
Intervenção da Chapa 2
Celi Taffarel, candidata a presidente pela Chapa 2, começou sua fala lembrando que a grande maioria dos presidentes do ANDES-SN foram homens e que é importante que mulheres ocupem esse espaço de poder. Também afirmou que, nessa conjuntura política, de ataque aos direitos sociais desde o Golpe de 2016, é necessário construir a mais ampla unidade de luta, juntando forças com Sinasefe, Fasubra, mas também com UNE, CNTE, UBES e ANPG e outros movimentos.
“Uma tarefa imprescindível nesse momento histórico é mobilizar em defesa dos serviços públicos, da educação pública, da ciência, enfrentando esse período obscurantista, no qual estamos sendo perseguidos de maneira violenta”, disse Celi.
Assessoria ADUFPel