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Em meio à pandemia, governo retira verba do Bolsa Família para aplicar em publicidade

O governo federal retirou mais de R$ 83 milhões do programa Bolsa Família para investimento em publicidade institucional. A verba, que seria suficiente para atender 70 mil famílias em um mês, foi transferida para a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). 


A suspensão do repasse foi assinada pelo Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, e publicada como portaria no Diário Oficial da União (DOU) no dia 4 de junho. De acordo com o texto, a medida atinge diretamente famílias do Nordeste, que vivem em condições de extrema pobreza. 


Menos recursos para região nordeste chega ao STF

A baixa distribuição de recursos do programa a famílias nordestinas já havia acontecendo. Em março deste ano, houve denúncias de que o governo tinha distribuído apenas 3% do Bolsa Família à região. Em compensação, os pagamentos foram concentrados no Sudeste - região onde Jair Bolsonaro teve maior número de votos.


O jornal Folha de São Paulo apurou que, em comparação com o mesmo período do ano de 2019, o alcance do programa diminuiu logo nas regiões mais pobres do país. O número de beneficiários caiu no Norte e Nordeste, enquanto que nas demais regiões (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) houve ampliação do programa. 


O programa atende famílias com filhos de 0 a 17 anos e que vivem em situação de extrema pobreza e pobreza, que possuem renda per capita de até R$ 89 mensais e entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. O benefício médio concedido até março foi de R$ 191,86. 


CPI das fake news

Os cortes no Bolsa Família acontecem em meio à divulgação de que o governo federal fez duas milhões de reproduções de propagandas em veículos de “conteúdo inapropriado”, que inclui páginas que difundem fake news, que promovem jogos de azar e sites pornográficos. 


O apontamento foi feito pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News. Segundo pesquisa da comissão, o governo exibiu 653.378 vezes anúncios em 47 canais de notícias falsas durante 38 dias, entre 6 de junho e 13 de julho de 2019. 


Assessoria ADUFPel

Com informações de Correio Braziliense e Folha de SP


Foto: Marcelo Casal / Agência Brasil

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