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Em Pelotas, ato integra o Dia Nacional da Luta pela Educação

Aconteceu em Pelotas no dia de hoje (26/03), ato que se soma às atividades que ocorrem no dia de hoje por todo o Brasil. Na cidade, a manifestação foi organizada pelos coletivos Rua, Germinal e Juntos e apoiada pelo Sindicato dos Municipários de Pelotas (Simp) e pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas – Seção Sindical (Adufpel-SSind). Também estiveram presentes professores da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), representantes do grêmio estudantil do Instituto Federal Sul-Riograndense e apoiadores em geral da luta por uma educação pública de qualidade e universal.


Em meio a um panorama no qual o governo corta 7 bilhões de verbas da educação, sendo contraditório ao seu próprio discurso, e adota alternativas de retirada de direitos trabalhistas para combater a crise, que não foi causada pelos trabalhadores, a defesa pela educação pública torna-se uma tarefa urgente.  No ato, que ocorreu no calçadão, nas imediações do chafariz, as diversas entidades expuseram a situação de precarização do ensino público e da transferência dos recursos públicos para mãos privadas, fato que vem ocorrendo, por exemplo, quando o governo destina cerca de metade do orçamento para pagamento da dívida a banqueiros.

“Apesar de algumas pessoas estarem dizendo que o corte na verba da educação não terá reflexo na UFPel, de fato nós estamos vendo o contrário. Houve corte do número de funcionários terceirizados da limpeza, da segurança, as bolsas Pet atrasaram. Baseado nisso que está acontecendo é que estamos nos engajando nesse movimento, porque o corte na educação foi o maior”, diz Julio Spanó, membro da diretoria da ADUFPel, falando sobre a realidade local de Pelotas.


Rodrigo Rosa, estudante de Arquitetura e Urbanismo da UFPel e militante do Juntos, colocou o ato de hoje como uma alternativa à esquerda aos atos do dia 13 e do dia 15 deste mês: “Frente às manifestações do dia 13 e do dia 15,o ato do dia 26 é uma alternativaà esquerda para a crise econômica. Quando o governo diz que os trabalhadores e os filhos dos trabalhadores têm que pagar pela crise, a gente vem dizer que não”, explica.


A atividade de hoje foi de caráter estudantil, mas além de denunciar o descaso com a educação pelo viés dos estudantes, simbolizou também um movimento que vem construindo alternativa de mobilização e a força que, unidos, trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e sociedade em geral podem apresentar na luta por mais direitos.


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Assessoria ADUFPel 

 

 

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