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Em referendo, gregos dizem não às medidas de ajuste fiscal

61,3% dos gregos rejeitaram, em histórico referendo realizado no domingo (5), que o governo de seu país aceite o pacote de medidas de ajustes e cortes proposto pela chamada Troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) em troca de ajuda financeira para enfrentar a forte crise econômica do país. A Grécia já deixara de pagar uma parcela de 1,5 bilhões de euros ao FMI na semana passada.


Pouco antes do anúncio do resultado final do referendo na Grécia centenas de milhares de pessoas começaram a se dirigir para a Praça Syntagma, em Atenas, onde se localiza o Parlamento Grego, para comemorar o resultado, considerado uma grande demonstração de força do povo grego contra o poder econômico da União Europeia (EU) e contra a campanha de medo que vinha sendo feita pelos credores. Os gregos, com a votação, repetiram o feito dos islandeses que, em 2011, disseram, em um referendo, que não iriam pagar seus credores sob condições semelhantes.


Ainda não se sabe qual será a reação das principais lideranças da Troika ao resultado do referendo, ainda que muitos deles, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel, tenham manifestado desgosto pela convocação da votação. Novas conversas sobre a saída para crise grega devem ser realizada durante essa semana, em Bruxelas, Bélgica, sede da EU.


Dívida grega é ilegal

A brasileira Maria Lúcia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida, esteve na Grécia recentemente, a convite do Parlamento Grego, para compor uma comissão coordenada pelo belga Eric Toussaint, que irá estudar e realizar a auditoria a dívida pública do país. Em abril, antes de viajar para a Grécia, Maria Lúcia concedeu entrevista exclusiva ao ANDES-SN, publicada no jornal de maio do Sindicato Nacional. (veja aqui).


Em um artigo divulgado nesta semana, a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida explica de forma detalhada como o sistema da dívida na Grécia é ilegal e acaba por aumentar a desigualdade social e a crise no país. Segundo ela, o processo que levou a Grécia a dar calote em suas contas foi bastante vantajoso para a Troika e os banqueiros. O país europeu tem gastado mais da metade de seu orçamento em juros e amortizações da dívida. (leia aqui)


Imagem de Esquerda.net e informações de EBC. 


Fonte: ANDES-SN

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